VAGAS ABERTAS: Em plena crise de desemprego há pelo menos 5 oportunidades laborais interessantes, com boa remuneração e validade de pelo menos 4 anos. É que dos 5 pré-candidatos ao Governo já anunciados, nenhum deles ainda tem um nome acertado para ser o companheiro de chapa, ou seja, de postulante ao cargo de vice-governador.
COMPLICADA: O perfil do candidato a vice-governador exige um dos dois requisitos: notório prestígio eleitoral ou excelente condição financeira. Quase sempre não há nomes com ambas qualificações. Na lista - empresários, religiosos, profissionais liberais, educadores, políticos militantes e personagens em busca de visibilidade social e poder.
GARIMPO: Cada pré-candidato já está fazendo sua lista com nomes ‘selecionáveis’ que certamente passarão pelo crivo seletivo através de critérios ou necessidades do grupo. Mas pelo visto alguns destes nomes serão lembrados por vários pré-candidatos. Também nesta situação vigora os ditames da lei da oferta e da procura. Mas o candidato a vice não pode ciscar para fora.
DOURADOS. Pela sua importância sócio-econômica lidera a rica região com excelente densidade eleitoral nos municípios em seu entorno. Se até aqui já forneceu 5 vices governadores, é possível que ao menos vamos ter mais do que um representante douradense candidato a vice governador. Eu diria, teremos vários.
MAIS GENTE: Partindo da premissa de que todos os pré-candidatos tem como base eleitoral Campo Grande, é natural que outras cidades maiores do interior possam oferecer opções razoáveis para uma candidatura a vice-governador. Seriam os casos de Três Lagoas, Corumbá, Ponta Porã e Maracaju – cidades com tradição na vida política do MS.
DEPUTADOS & AÇÕES: Paulo Corrêa (PSDB): autor de Projeto de Lei denominando Ney Azambuja e Olam Garcia 2 trechos de rodovias estaduais; Em evento reafirmou esforços para viabilizar mais recursos ao Hospital do Câncer da capital; atento as reformas do prédio da Assembleia Legislativa. José Teixeira (DEM): Elogiou a postura dos colegas na convocação dos candidatos remanescentes da Agepen; pediu manutenção da iluminação no trecho rodoviário entre Dourados e Itaporã; pede conservação da estrada da Chácara dos Abaetés, em Dourados. Amarildo Cruz (PT); líder da cruzada anti-racista, citou na tribuna as conquistas; em 2008 MS tinha menos que 3% de negros no serviço público e hoje mais de 12%; pediu a continuidade da luta contra as manifestações racistas e citou leis de sua autoria aprovadas. Gerson Claro (PP): esteve em Coxim ouvindo suas lideranças políticas e representantes de entidades diversas; presidente da CCJR distribuiu 30 projetos na primeira reunião anual. Lucas de Lima (Sol): em Camapuã visitou o Hospital Filantrópico, o prefeito Manoel Néry, a Escola Miguel Sutil e conferiu os investimentos graças as suas emendas parlamentares; aprovado em 1ª. discussão sua proposta ‘Julho Sem Plástico’ visando conscientizar a população sobre a necessidade da redução do uso deste material.
É RELATIVO: Nem sempre a questão de identidade de postura e pensamento entre o candidato a governador e seu vice tem sido decisiva na escolha. Vice sonha, mas antes disso deve conhecer o tamanho de seu espaço na administração. Agora com a criação da chamada ‘federação’, que no fundo substituirá as ‘coligações’, haverá mais elasticidade no critério de se definir o vice.
É VELHO, mas atual o bordão de que o candidato a vice não deve atrapalhar. Em nível federal vemos Geraldo Alckmin cotado para candidato a vice presidente de Lula (PT). O petista quer repetir Fernando H. Cardoso (PSDB) que tinha em Marco Maciel (PFL) um vice presidente discreto (invisível), hábil em construir consensos, agindo nos bastidores em situações delicadas.
LULA LÁ? As pesquisas favoráveis. Vai diluindo e trocando ‘corrupção’ por ‘reconciliação’. Quer derrubar barreiras ao convidar Geraldo Alckmin como companheiro de chapa. A próxima missão é se livrar de companheiros estigmatizados, inclusive a ex-presidente Dilma Roussef. Contra ele a ameaça da censura, a volta do imposto sindical, o fim do teto de gastos e anulação da reforma trabalhista.
ENIGMA: Como serão as federações partidárias na pratica? No Brasil essa questão de fidelidade é duvidosa. Esse noivado obrigatório de 4 anos exigirá afinidade e vantagens. Pode funcionar entre os partidos nanicos sob riscos de extinção devido a clausula de barreira), mas para as siglas de peso há outros fatores complicadores. No Brasil tudo muda e em 2023 poderá estar diferente.
LEMBRETE: Se nestas eleições nacionais a convivência entre políticos sob o mesmo ‘guarda chuva’ será complicada, imagine no pleito de 2023 onde o cenário será outro devido a realidade de cada município. A federação poderá se transformar numa armadilha para políticos que ficarão engessados exercendo o papel de ‘Maria vai com as outras’.
AÇÕES PARLAMENTARES: Lídio Lopes (Patri): Requer instalação de 2 redutores de velocidade na MS-485 no distrito de Rio Verde do Sul. Denuncia os desmandos da CCR-MS Via no trecho da BR-163 entre Mundo Novo e Eldorado colocando em risco a segurança dos usuários. Neno Razuk (PTB): Mantem-se vigilante junto às entidades que cuidam de crianças especiais e zela pela aplicação dos recursos originários de suas emendas parlamentares, fazendo a ligação delas com o Governo Estadual. Pedro Kemp (PT): atento as causas sociais liderou debate parlamentar virtual sobre a explosão do feminicídio nos primeiros 39 dias de 2022 vitimando 9 mulheres no MS; criticou o excesso de novos registros de agrotóxicos, 1529 nos últimos 3 anos e 562 em 2021. José C. Barbosa (DEM): pede o asfaltamento de 38kms da MS-352, entre a MS-080 (7 placas) até o distrito do Taboco; sugere incluir a temática do feminicídio no ambiente escolar e as políticas públicas para prevenir e coibir a violência contra a mulher. Mara Caseiro (PSDB): no evento da Assomassul com a presença do ministro da Casa Civil Onix Lorenzoni manteve contato com prefeitos beneficiados com suas emendas e reivindicações junto ao Governo Estadual; comemora o ritmo do asfaltamento da MS-295 entre Eldorado e Porto Morumbi, sua reivindicação junto ao Governo Estadual.
INSISTO: Não se faz política de cima para baixo. Os cardeais partidários vivem uma realidade diferente lá em Brasília. Percebe-se que essa engenharia política tem o objetivo de diminuir o número de siglas para facilitar as negociações do Governo em algumas situações. Mas o Brasil não tem cultura para o bipartidarismo como nos Estados Unidos.
NEBLINA: Vejo o cenário aqui no Estado. Se ainda não temos a definição do quadro nacional com os principais partidos, impossível antever como as federações funcionarão no MS. As lideranças partidárias já sentem na pele os prováveis desafios. O PSDB pode caminhar junto com o MDB – por exemplo. Neste caso elas terão que repensar a postura. E quem seria cabeça de chapa na majoritária?
PODEM TUDO: Os partidos políticos tem tratamento vip. Devem R$ 84 milhões à Previdência Social, do Fundo de Garantia de seus funcionários e multas eleitorais, mas receberão em 2022 perto de R$ 5 bilhões do Fundo Eleitoral. Só o PT deve R$24 milhões seguido do PDT, DEM e MDB na faixa dos R$6 milhões cada. Na outra ponta o fisco não perdoa as empresas, pessoas físicas e entidades devedoras.
PARLAMENTARES EM AÇÃO: Evander Vendramini (PP): sugere distribuição gratuita pelo Governo do Estado de leite especial às crianças carentes com intolerância a lactose; pede ampliação da estação de tratamento da Sanesul em Ladário; pede ao Governo Federal melhorias na BR-262 (Capital-Corumbá e Capital-Ribas do Rio Pardo) e BR-060 (Capital-Sidrolândia). Antônio Vaz (REP): Presidente da Comissão de Saúde atento a pandemia do Covid-19; viu aprovado seu Projeto de Lei que incentiva a discussão sobre doenças inflamatórias intestinais, os sintomas e tratamento sem preconceito. Capitão Contar (PSL): a mesma postura vigilante; pede informações à Secretaria Estadual de Saúde e a Secretária de Saúde de Campo Grande sobre denúncias de falta de medicamentos e cobra esclarecimentos sobre a falta de médicos nas unidades de saúde. Esteve em Brasília com lideranças do PSL discutindo a sucessão estadual e a inserção do grupo pró Bolsonaro no pleito. Marçal Filho (PSDB): Propõe a Semana dedicada ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma (câncer ocular); entregou pessoalmente 1 veículo furgão 0/Km a pequenos produtores rurais do distrito de Itamarati que será usado no transporte dos seus produtos. Paulo Duarte (MDB): novo vice-líder do Governo na Alems; seu projeto obriga as empresas prestadoras de serviço de internet fornecerem nas faturas informações impressas do serviço contratado para evitar abusos; tem proposta batizando Alvorindo Ravagnani Jr. (engenheiro falecido) a ponte sobre o ‘Prosa’ no Parque das Nações Indígenas na capital.
FIM DE LINHA: Prefeito 3 vezes de Maracaju, Murilo F. Azambuja (MDB) sofre novo episódio desonroso. Acusado de desvio de mais de R$20 milhões da prefeitura, foi preso e vive com tornozeleira – da qual ficará livre só para se submeter a cirurgia aqui na capital. Independentemente do final, jamais se livrará do estigma da prisão, que virou fato comum dentre os políticos. O que dizer aos amigos e familiares? A honra no lixo.
DESILUSÃO: É nosso o sentimento ao depararmos com casos que envolvem políticos e poderosos corruptos. A mídia noticiou que o Edson Fachin, ministro durão do STF, concedeu liberdade condicional ao ex- ministro Geddel Vieira (MDB) ( das malas com R$51 milhões) após ficar pouco tempo na prisão. Na outra ponta a justiça exagera com o jovem carioca negro preso quando ia comprar pão. Suspeito só pela cor?
SURFANDO NA BOA! Não há notícias do senador Nelsinho Trad (PSD) sobre seu envolvimento em articulações de candidaturas. Procurando ocupar espaço e mostrar serviço, ele vem se notabilizando como o senador que mais tem conseguido trazer benefícios e verbas para nosso Estado. Só um exemplo: Nelsinho é o senador que mais trouxe emendas para Três Lagoas em 2021.
DECIDIDO: O secretário da Saúde Geraldo Resende (PSDB) confirmou ao colunista nesta semana de que definitivamente está resolvido que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) cumprirá na íntegra seu mandato. As especulações de que ele renunciaria para tentar uma vaga na Câmara Federal não tem qualquer fundamento. Resende lembrou que o governador está animadíssimo com sua gestão e empenhado em eleger Eduardo Riedel (PSDB) ao Governo.
Por - Manoel Afonso
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