Publicado em 06/07/2024 às 12:00, Atualizado em 06/07/2024 às 11:25
Quadrilhas que atuam na área usam mão de obra e terras indígenas para plantar maconha.
Equipes aéreas e terrestres da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) e de forças militares do Paraguai iniciaram nesta quinta-feira, dia 04 de julho, a segunda fase da Operação Regressão, contra organizações criminosas que controlam o tráfico de drogas na fronteira com Mato Grosso do Sul.
Segundo a agência paraguaia, o objetivo é manter trabalho constante na área para desmantelar acampamentos e roças de maconha e dificultar a produção em larga escala. Na primeira edição da operação, 42 toneladas da erva foram eliminadas.
Segundo o site Campo Grande News, em nota distribuída nesta sexta-feira, a Senad informou que as incursões aéreas e terrestres vão continuar por tempo indeterminado.
Nesta semana, o trabalho está concentrado na região conhecida como Yryapu, distrito de Yby Pytá, a menos de 50 km dos municípios de Paranhos e Sete Quedas. Segundo a Senad, 14 hectares de cultivos de maconha já foram eliminados no local.
Quadrilhas que atuam na área usam mão de obra e terras indígenas para plantar maconha. Um desses cartéis é liderado “Macho”, atualmente o bandido mais procurado do Paraguai.
Nesta semana, a Senad prendeu o líder de outra quadrilha que atua na região, de 50 anos. Outros dois integrantes do bando também foram presos. A exemplo de “Macho”, a organização de “FF” usava terras indígenas para plantar maconha. Toda a produção da linha internacional é destinada ao mercado brasileiro.