O Tribunal de Justiça de São Paulo adiou mais uma vez o julgamento civil da CBF e da FPF (Federação Paulista de Futebol) pela máfia do apito, escândalo de manipulação de resultados no Brasileiro de 2005. A corte vai decidir se as entidades se mantém a multa de R$ 180 milhões aplicada das duas entidades na primeira instância. Até agora, dois dos três votos de desembargadores foram favoráveis a isentá-las de culpa e livrá-las de pagamento.
A desembargadora Lucila Toledo, que é a revisora, pediu um novo adiamento do julgamento até a próxima terça-feira. A assessoria de imprensa do tribunal não soube explicar quais as razões para postergar a decisão. Toledo já tinha votado para que CBF e a FPF não fossem cobradas pelo escândalo. Outro que votou em favor das associações foi Galdino Toledo Júnior.
Faltava apenas um voto do desembargador Antônio Vilenilson. Na primeira sessão do tribunal, no início de fevereiro, ele pedira o adiamento de sua decisão até esta terça-feira. Ainda havia possibilidade de alteração dos votos. Além disso, se o desembargador votar pela manutenção da multa, o caso subirá para o Supremo Tribunal Federal.
