Publicado em 23/12/2012 às 10:00, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24
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O torcedor do Palmeiras não deve ver mais nenhuma novidade em seu elenco até o fim deste ano. O presidente do time, Arnaldo Tirone, adotou o discurso de que que parou de fazer contratações e só voltará a pensar no assunto no ano que vem, quando seu mandato termina no dia 21 de janeiro.
Toda a cautela do dirigente acontece para evitar ainda mais desgaste político e críticas internas no Conselho Deliberativo. Tirone tem sofrido pressão para evitar gastos e não prejudicar o próximo presidente, que será eleito no próprio dia 21 de janeiro. Sendo assim, a renovação de Marcos Assunção também deverá ficar parada.
Com contrato terminando no dia 31 de dezembro, o volante passa férias fora de São Paulo e só passará a ouvir propostas de outros clubes no primeiro dia de 2013, quando ele não terá mais vínculo vigente com os palmeirenses. O grande impasse para que a renovação ainda não tenha saído foi o alto pedido de salário, ultrapassando a casa dos R$ 300 mi e chegando perto da dos R$ 400 mil.
Para piorar, com as saídas de outros atletas já consumadas, como a ida de Tinga para o Figueirense, por exemplo, e a não renovação de Marcos Assunção, o Palmeiras corre o risco de iniciar a pré-temporada com apenas dois volantes: João Denoni e Márcio Araújo, com a possibilidade de recuar meias, como Wesley, Bruno Dybal e Patrick Vieira, por exemplo.
Gilson Kleina já deixou claro que está insatisfeito com a demora e pediu que a política não atrapalhe mais a equipe na busca por reforços. Ele ainda afirmou que não enganará a torcida e deixou claro que ainda torce para a chegada de mais reforços, entre eles, a do argentino Juan Román Riquelme.
Além de ficar apenas com dois volantes, o time do Palestra Itália ainda precisará lidar com a provável saída de César Sampaio. Com contrato vencendo no dia 31 de dezembro, ele ainda não iniciou conversas por renovação e pode acabar fora da equipe justamente no período em que mais se contrata.