Publicado em 31/12/2012 às 11:00, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24
A situação do Palmeiras segue sem um candidato definido
Arnaldo Tirone terá apenas mais alguns dias na presidência do Palmeiras. Com o mandato marcado pelo rebaixamento do time no Campeonato Brasileiro e sem apoio interno no clube, o atual presidente alviverde desistiu de tentar a reeleição. Neste sábado, em entrevista para a Rádio Bandeirantes, o dirigente confirmou que não será um dos candidatos na próxima eleição, que está marcada para o dia 21 de janeiro.
"Não serei candidato. No momento a minha motivação é zero. Tenho que entender que o fim do ano foi ruim. Na conquista da Copa do Brasil muitos disseram que eu estaria reeleito, mas eu assumo parte do que aconteceu. Não com uma parcela grande, mas uma boa parte. Não vou tentar a reeleição e deixo a chance para outros presidentes assumirem o Palmeiras", disse Tirone, que pediu desculpas para os torcedores.
"Quando assumi o clube eu não tinha a mesma experiencia que tenho hoje. Um dos motivos para não me reeleger é porque não quero brigar com nenhum amigo meu de 40 anos por causa de Palmeiras. Por causa de um capricho ou de um detalhe. Prefiro não brigar com ninguém. É um clube efervecente, de colônia, e que existe divergências. A política continuará a mesma, mas espero que muita coisa mude no futuro. O Tirone pode ter errado, mas foi tentando acertar. Vou continuar trabalhando até dia 21 para ajudar o clube", destacou. "O presidente pede desculpas pelo acidente que aconteceu no Brasileiro.
Fizemos o possível e o impossível para sair daquela situação, mas na prática os resultados não saíram como imaginamos. Infelizmente, com o mesmo time que foi campeão na Copa do Brasil, nós não tivémos a chance de recuperar o primeiro turno muito ruim que fizemos. Nos últimos jogos nós mostramos que estávamos no caminho certo. Assumo essa parcela de culpa e em relação a diretoria posso dizer que fizémos o possível para dar uma alegria a mais para os torcedores", lamentou o atual mandatário. Tirone afirmou que um dos motivos para não seguir à frente do Palmeiras é para evitar brigar com amigos próximos.