Publicado em 29/08/2012 às 14:39, Atualizado em 27/07/2016 às 11:23
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Após as declarações de Caro Celico, esposade Kaká, de que voltará a morar em São Paulo em breve, os torcedores do Tricolor ficaram esperançosos com um possível retorno do meia. Porém, a diretoria do clube fez questão de deixar claro que nem sequer cogita apresentar uma proposta ao Real Madrid.
Em entrevista ao R7, João Paulo de Jesus Lopes, vice-presidente do São Paulo, afirmou que os valores que envolvem uma negociação com Kaká estão fora dos padrões do clube, mesmo tendo lucrado recentemente R$ 108milhões com a venda de Lucas para o PSG. Para ele, tanto o valor da transferência quanto os salários são impossíveis de pagar.
Não temos nada com o Kaká. É um grande jogador, mas não faz parte das nossas cogitações. Está fora de nossa realidade. Os números são muito altos. Mesmo a remuneração que ele recebe, que é muito merecida, é impraticável para nós.
Kaká vive uma fase ruim no Real Madrid. No início desta semana, o jornal El País publicou uma reportagem contando bastidores da desgastada relação do craque com o técnico português José Mourinho. Segundo a publicação, o treinador teria deixado claro que o atleta não faz parte de seus planos e até atrapalha seu projeto no clube.
O Milan, que demonstrou interesse no retorno de Kaká, também acabou desistindo da empreitada. O vice-presidente do clube italiano, Adriano Galliani, explicou que as negociações foram encerradas por causa dos altos riscos financeiros da transação. O Real não gostou da ideia de emprestar o meia, pois ainda sonha em recuperar uma parte do dinheiro gasto em sua compra, quando o tirou justamente do time de Milão, por 65 milhões de euros.
Enquanto isso, o São Paulo ainda aguarda um acerto com Paulo Henrique Ganso. O clube fez uma proposta pelo meia e espera uma resolução do Santos. Até o momento, a direção da equipe da Vila Belmiro sustenta que os valores oferecidos pelo rival paulista não são aceitáveis.
Ganso tem contrato com o Santos até fevereiro de 2015. O São Paulo ofereceu R$ 10,7 milhões para o clube praiano e R$ 12,5 milhões para o DIS, braço esportivo do Grupo Sonda, que detém 55% dos direitos econômicos do jogador (os outros 45% são do Santos).