Os jogadores do Goiás disseram não para a EA Sports, empresa dona do game Fifa 16. O clube recebeu uma proposta de R$ 10 mil para fazer parte da próxima edição, mas os atletas não concordaram em cederem suas imagens gratuitamente.
O mesmo formato de contrato é oferecido para todos os times: um valor é oferecido para a temporada, à diretoria, e todos do elenco têm de assinar um a um uma autorização para poderem aparecer no jogo. Na maioria das equipes da Série A, a proposta, no entanto, deu certo.
Neste ano, brasileiros ficaram fora por conta de questões jurídicas. Advogados de jogadores acharam uma brecha para entrarem na Justiça buscando os direitos de imagem.
"Eles não repassam nada aos jogadores. Eles dão R$ 10 mil ao clube. Não tem nem o que repassar. O clube nos perguntou, a gente se reuniu e decidiu que não faríamos parte", afirmou Renan, capitão do Goiás, em contato com a reportagem.
"O valor é baixo, mesmo. Os jogadores não aceitaram e a gente não forçou nada. É uma decisão deles", completou o diretor jurídico do time, João Bosco Luz.
Corinthians e Flamengo também estão fora da edição do Fifa 16. Entre outros motivos, a baixa oferta foi determinante para os dois clubes de maiores torcida ficarem foram do game da EA Sports. Ambos fecharam um contrato de exclusividade com o Pro Evolution Soccer, da Konami, incluindo também a arena de Itaquera e o Maracanã.
O Sport também ficou fora por não concordar com a exigência da documentação dos jogadores.
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