O Santos foi rebaixado no Campeonato Brasileiro Feminino, neste domingo (18). A queda para a série A2 acontece com uma semana de antecedência do fim da primeira fase do torneio nacional.
As Sereias da Vila, que precisavam vencer o Botafogo para tentar fugir do rebaixamento e ter mais uma chance na última rodada, ficaram apenas no empate por 1 a 1. Além da vitória que não veio, o time ainda precisava torcer para uma derrota do Internacional, o que não aconteceu — as Coloradas superaram as Palestrinas por 2 a 1 fora de casa.
Com esse resultado, o Botafogo também foi rebaixado, além de Atlético-MG e Avaí/Kindermann, que já não tinham mais chances de permanecer na elite do futebol.
O desempenho ruim do elenco feminino do Santos no Brasileirão tem, entre outras questões de má gestão — como a contratação do técnico Kleiton Lima, denunciado por assédio — muita relação com a queda do time masculino para a Série B, também no Brasileirão, em 2023.
O rebaixamento do Santos — primeiro da história do clube — trouxe, é claro, impactos financeiros para o clube, incluindo o futebol feminino. Para se ter uma ideia do impacto, a proposta orçamentária de 2024 mostra uma queda de 12,76% de investimento na modalidade, o que representa uma redução de mais de R$ 1 milhão.
No início do ano, o time feminino passou por uma reformulação, e mais de 20 jogadoras foram apresentadas ao elenco. O grupo foi sendo formado e tentando ganhar cara ao longo das competições.
Vale lembrar que no Paulistão Feminino, as Sereias da Vila até tem apresentado um desempenho melhor, em especial diante de adversários mais fracos, e com alguns resultados surpreendentes em clássicos — como a vitória contra o Palmeiras e o empate diante do favorito Corinthians. Mesmo assim, o time está em sexto lugar e fora da zona de classificação para a fase de mata-mata.
Com informações do Portal R7
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