Na decisão, derrotou a japonesa Haruka Funakubo com um lindo waza-ari. No masculino, Daniel Cargnin conquistou a medalha de bronze na categoria até 73 quilos, a primeira entre os homens desde 2017 para o Brasil.
Na final contra Funakubo, Rafaela teve que se defender de uma imobilização. A japonesa conseguiu controlar a brasileira por nove segundos, mas a pontuação só começa a valer com dez, então a luta seguiu igual. Aí faltando 30 segundos, a brasileira conseguiu um lindo waza-ari e assumiu a liderança do placar da luta. Depois, só controlou o combate para levar o título.
Rafaela Silva foi suspensa por conta de um caso de doping no fim de 2019, ficando suspensa por dois anos e, perdendo assim, as Olimpíadas de Tóquio, no ano passado. No fim do ano passado, a brasileira pôde voltar aos tatames e, desde então, conseguiu grandes resultados, como a prata no Grand Slam da Hungria, o bronze no Grand Slam da Geórgia e o bronze no Pan-Americano. Os resultados a levaram para a sexta posição no ranking mundial.
Rafaela teve um caminho muito duro até a decisão. Depois de duas vitórias nas primeiras rodadas contra atletas que tinham um ranking bem abaixo dela, a adversária nas quartas-de-final foi a ucraniana Daria Bilodid. Biilodid foi bronze nas Olimpíadas de Tóquio na categoria até 48kg e migou, neste ciclo, para o peso até 57kg. Na semifinal, triunfo sobre a israelense Timna Nelson-Levy, atual campeã europeia.
Fonte GE
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.