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03/09/2022 às 06:27, Atualizado em 02/09/2022 às 15:31

Rafael Ramos e Edenilson se reencontram em meio a processos judiciais após caso de suposta injúria racial

Português virou réu na Justiça gaúcha nesta semana após volante colorado acusá-lo de ter chamado de "macaco" em 2 a 2 no primeiro turno. Ambos são reservas

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Foto - reprodução GE

Mais do que os três pontos e um lugar no G-4 do Brasileirão, o jogo deste domingo entre Corinthians x Inter revive o duelo entre Rafael Ramos e Edenilson. A dupla se reencontrará após o episódio da suposta injúria racial do português ao colorado. O episódio resultou na abertura de inquérito e o jogador do Timão virou réu nesta semana. No STJD, o julgamento foi adiado a pedido da defesa.

O mais recente capítulo ocorreu na terça-feira. Uma denúncia apresentada pelo Ministério Público contra o jogador foi recebida pelo juiz Marco Aurélio Martins Xavier, da 14ª Vara Criminal e Juizado do Torcedor e Grandes Eventos do Foro Central da Comarca de Porto Alegre.

– O fato contido na peça acusatória foi veiculado em imagens, captadas, inclusive, em rede nacional: ainda que passíveis de exame percuciente, na fase probatória, permitem a conclusão da ocorrência substancial do fato e dos indícios da autoria delitiva, atribuída na denúncia. Com efeito, é plenamente viável a pretensão acusatória – relatou o magistrado, que também afirmou que "foram esgotadas as vias conciliatórias."

O desenrolar deixa distante a chance de ver um abraço ou aperto de mão entre os personagens. A situação soma ao fato de ambos hoje serem suplentes. Rafael Ramos é reserva de Fagner, enquanto Edenilson perdeu o lugar para Johnny.

O que não impede de o embate na Neo Quimica Arena reacender o mais recente confronto. No dia 14 de maio, as equipes empataram em 2 a 2 no Beira-Rio em partida válida pela sexta rodada do Brasileirão. Na ocasião, o camisa 8 do Inter acusou o lateral de chamá-lo de “macaco”.

O luso acabou detido em flagrante pela polícia por injúria racial após a partida, mas liberado após pagar fiança de R$ 10 mil.

Um laudo de 40 páginas foi enviado pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) do Rio Grande do Sul à 2ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, responsável pelo caso.

Com informações do GE

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