Publicado em 04/07/2014 às 14:22, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24
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Jogar uma grande competição em casa, defendendo a seleção de seu país, é algo que Joachim Löw conhece bem. Ele era assistente do então técnico da seleção germânica, Jürgen Klinsmann, na Copa de 2006, sediada na Alemanha. Ajudando a comandar um time pouco cotado, mas cheio de esperança, conquistou um honroso terceiro lugar. Não há notícia de crise pelo resultado, bem diferente do que deve acontecer com Felipão, caso o Brasil não conquiste o hexa.
Talvez pela experiência, Löw fez pouco caso da pressão sobre a seleção brasileira e o estado emocional dos jogadores. Para o técnico, todos eles estão acostumados ou pelo menos deveriam com a obrigação de vencer sempre.
Jogadores desse nível são sempre submetidos a esse tipo de pressão. Jogam na Juventus, no Chelsea, no Bayern e têm a obrigação de vencer toda semana, de estar sempre no topo, declarou Löw, para quem o Brasil não parece estar com os nervos no lugar, apesar de todo choro visto contra o Chile.
Não tenho a impressão de que eles estão tendo dificuldades com isso. Vimos como eles se saíram muito bem e venceram a Copa das Confederações no ano passado, afirmou.
Ex-jogador, Löw afirma que o atleta, ao entrar no campo, costuma esquecer de tudo. Quando o árbitro apita o início do jogo, você entra em túnel e não pensa em mais nada. Só pensa no que pode acontecer em campo, concluiu.
Já o capitão do penta, Cafu, disse que não vê a seleção brasileira abalada emocionalmente e apoiou Thiago Silva, criticado por chorar e se recusar a ver as cobranças de pênalti. Mas pediu que os jogadores derramem menos lágrimas e se preocupem mais em jogar com garra.