Os R$ 12 milhões de premiação da Crefisa pelo título da Libertadores nem entrarão no caixa do Palmeiras. O valor vai servir para abater um pedaço da dívida do clube com a patrocinadora.
Com este valor e repasses de parcelas das negociações de Carlos Eduardo com o Athletico e Bruno Henrique com o Al-Ittihad, da Arábia Saudita, o Palmeiras vai terminar 2021 com a dívida na casa dos R$ 110 milhões.
A previsão antes do título da Libertadores era de que em 31 de dezembro o débito estaria em R$ 119,1 milhões e em 28 de fevereiro de 2022 o valor chegaria a R$ 108,9 milhões.
Mas com a bonificação pela conquista e a venda de Borja para o Junior Barranquilla, da Colômbia, a expectativa é de que a dívida caia para menos de R$ 100 milhões no começo do ano.
O Palmeiras se comprometeu a devolver os valores investidos pela patrocinadora na contratação de atletas, como Borja, Luan, Deyverson, Dudu, Guerra (que já se aposentou) e Juninho.
Depois dos aditivos nos contratos com a Crefisa reconhecidos pelo Conselho Deliberativo, ficou documentado que o Palmeiras seria obrigado a devolver a quantia paga nos atletas com o acréscimo de juros baseados na taxa de CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
O acordo é o seguinte: caso algum dos jogadores contratados após o aporte seja negociado, o Verdão deve devolver o valor com juros ao ser pago pela transferência. Se a quantia for menor que a investida, ou se o atleta deixar o clube ao fim do contrato, o Palmeiras tem dois anos para pagar o que deve à parceira. Um possível lucro fica com o clube.
A dívida chegou a R$ 172,1 milhões no fim de 2019 e desde então só tem caído, pois o clube não usa mais aportes da empresa para buscar reforços.
A ideia do ex-presidente Maurício Galiotte era entregar à gestão de Leila Pereira, também dona da Crefisa, um clube saudável financeiramente, e o Palmeiras terminará 2021 com receita recorde, próxima dos R$ 920 milhões.
Fonte - G E
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