Publicado em 27/11/2012 às 17:54, Atualizado em 27/07/2016 às 11:23
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A junta médica do Orlândia se reuniu no último final de semana para avaliar a situação da paralisia facial do craque Falcão e classificou a recuperação como satisfatória. Entretanto, o camisa 12 contou que teve sequelas da última vez em que sofreu com o problema, seis anos atrás.
O problema foi apontado como consequência do estresse sofrido por Falcão durante a disputa da Copa do Mundo, na Tailândia: logo na estreia ele quase abandonou o Mundial com uma lesão muscular. Depois de sofrer a paralisia facial, o ala não iniciou qualquer tipo de tratamento a base de medicamentos, pois corticoides, indicados para esses casos, são considerados doping.
"Mesmo sem nenhum medicamento, a recuperação dele vem sendo satisfatória, é provável que agora regrida rapidamente, mais temos que ter atenção para afastar qualquer chance de ficar sequelas", avaliou o médico Carivaldo José de Resende.
A consulta também contou com a presença do fisioterapeuta do clube, Saulo Davi, o otorrinolaringologista Marcelo Gonçalves Junqueira e o neurologista Rodrigo Nogueira. A melhora pode acontecer em até três semanas, mas o tratamento completo tem duração prevista de quatro meses. O problema pode recorrer dentro de um intervalo de dez anos, como no caso de Falcão, que já enfrentou uma paralisia facial antes.
"Há seis anos passei pela mesma coisa, foi bem pior e ficou uma pequena sequela, às vezes ainda sinto o olho esquerdo menor em relação ao direito e a sobrancelha subir mais também em relação a outra", contou Falcão. Ele ficará fora do primeiro jogo da semifinal do Campeonato Paulista, contra o AABB, nesta terça, pois cumpre suspensão. Para a volta, no próximo sábado, o ala ainda é dúvida.