O técnico Gilson Kleina atendeu excepcionalmente a imprensa nesta terça-feira, quando esteve no CT do Palmeiras para explicar o cancelamento do treino da manhã a programação foi alterada e só os jogadores foram avisados que a reapresentação seria à tarde. Na entrevista, o treinador aproveitou para falar sobre o momento complicado do time, que tem sofrido com a pressão e até ameaças da torcida.
"Eu não recebi nada [ameaças], pelo contrário, estou sendo muito respeitado. Quero até conversar com os atletas depois. Se você está sendo ameaçado, não dá para tirar isso da cabeça. O jogador vai entrar em campo pensando nisso", comentou o treinador do time que pode ser rebaixado à Série B no próximo domingo.
"Claro que a torcida faz a função dela e não quer ver a equipe nesta situação três meses depois de ser campeão. Se eu puder fazer um pedido, é para que apoie os 95 minutos e depois, se não acontecer o resultado, faça uma manifestação digna e que não passe disso. Já tive conversa com jogador que já teve de trocar de apartamento, mudar a filha de escola. Ninguém está pedindo que não tenha pressão, mas violência não leva a nada", completou.
Segundo o jornal Lance publicou nesta terça-feira, cinco jogadores do Palmeiras reforçaram a segurança pessoal e inclusive pediram informações a funcionários do próprio clube: Artur, Juninho, Leandro, Thiago Heleno e Maikon Leite seriam os preocupados com uma possível ação de torcedores.