O Court of Arbitration for Sport (Tribunal de Arbitragem Desportiva – CAS) anunciou uma decisão, desqualificando a patinadora russa Kamila Valieva por quatro anos, até o final de 2025. A suspensão ocorreu devido ao uso de drogas ilegais, em particular, a substância proibida “Trimetagin” um medicamento no tratamento contra depressão. Esta decisão gerou debates acalorados, sendo considerada por muitos como extremamente injusta e cruel.
A patinadora, que tinha apenas 15 anos durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim em 2022, teve seu resultado positivo para doping revelado durante a competição. Como resultado, a medalha de ouro conquistada na competição por equipes foi invalidada, afetando não apenas Valieva, mas toda a equipe russa.
A substância em questão, proibida desde 2014 devido ao seu potencial de melhorar a eficiência física dos atletas, gerou controvérsias. Em janeiro de 2023, a Agência de Antidoping Russa considerou inicialmente a ingestão acidental por parte de Kamila, isentando-a de culpa. No entanto, posteriormente, a entidade reverteu sua decisão, mantendo o cancelamento dos resultados e advertindo a patinadora.
Com a desqualificação, todos os feitos de Valieva desde o início do uso da substância serão anulados, incluindo a conquista da medalha de ouro por equipes nas Olimpíadas de Inverno de Pequim. Isso levanta a questão de quem herdará as medalhas, com os Estados Unidos agora potencialmente assumindo o primeiro lugar, seguidos pelo Japão e Canadá.
Atualmente com 17 anos, Kamila Valieva tem a opção de recorrer da decisão em um prazo de 30 dias. Até o momento, a patinadora não se pronunciou sobre a punição, deixando em suspense o desfecho dessa polêmica que envolve não apenas seu futuro no esporte, mas também o reconhecimento de conquistas passadas.
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