Publicado em 06/03/2013 às 09:09, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24
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O Corinthians tem um Dia D nesta quarta-feira, quando a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) vai julgar o recurso do clube na Copa Libertadores da América. Caso o Timão consiga reverter a punição da entidade, a presença de torcedores em jogos da competição estará liberada.
Em contato telefônico com a reportagem da Gazeta Esportiva.Net, o diretor-jurídico corintiano, Luiz Alberto Bussab, confirmou o julgamento para as 16 horas (de Brasília), na sede da Conmebol, em Luque, no Paraguai. Resta à diretoria alvinegra acompanhar a decisão e torcer por um desfecho positivo.
"Nós estamos muito confiantes em uma reversão, evidentemente. Mas, como tudo é muito novo para as duas partes, não há como prever a decisão", explicou Bussab. No entanto, a expectativa no Parque São Jorge é a de que os portões do Pacaembu sejam abertos à torcida já no próximo dia 13.Se o recurso do Corinthians for aceito, a equipe do técnico Tite terá o apoio da Fiel contra o Tijuana, do México, pela quarta rodada da competição continental, diferentemente das segunda e terceira rodadas. No último dia 27 de fevereiro, apenas quatro torcedores assistiram à vitória sobre o Millonarios, por 2 a 0.
O público inexplicável no Paulo Machado de Carvalho se deve ao fato de que alguns torcedores, insatisfeitos com a punição da Conmebol, pediram - e conseguiram - uma liminar na Justiça comum, e, com papéis, furaram o bloqueio da cúpula do Timão na entrada da praça desportiva.
A polêmica começou no dia 20 de fevereiro, quando os corintianos estrearam na Libertadores. Contra o San José, da Bolívia, um membro da Gaviões, na arquibancada visitante do Estádio Jesús Bermudez, atirou um sinalizador marítimo, que acabou matando Kevin Spada, de 14 anos.
Após revoltas e comoções, a Conmebol determinou que todas as partidas alvinegras na Libertadores, mesmo na condição de visitante, fossem sem sua torcida. Sentindo-se lesados, já que ingressos já haviam sido vendidos antecipadamente, dirigentes corintianos pediram o recurso.