Após julgamento por fraude ou tentativa de fraude em parte do processo de controle antidoping, o jogador do Flamengo Gabigol foi suspenso por dois anos. Ele foi acusado de violar o artigo 122 do Código Brasileiro Antidopagem (CBA), sujeito a uma pena máxima de quatro anos de suspensão.
A decisão foi tomada por uma margem apertada, com 5 votos a favor e 4 contra. O jogador deve recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS). As informações são do jornal Extra.
O julgamento ocorreu de forma remota, com Gabigol sendo representado pelo advogado Bichara Neto. Daniel Chierighini Barbosa, auditor do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD/AD), atuou como relator no caso. A pena começará a ser contada a partir de 8 de abril de 2023, data em que ocorreu a coleta de amostras no centro de treinamento do clube.
O julgamento teve início na segunda-feira passada, 18, e durou cerca de cinco horas, sendo interrompido devido à indisponibilidade de alguns auditores. O processo foi retomado nesta segunda-feira, às 14h, para as "alegações finais" e votação dos nove membros do Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem.
A acusação alega que Gabigol tentou deliberadamente obstruir o controle antidoping conduzido pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), além de atrasar as coletas de sangue e urina, que foram realizadas de forma inesperada no centro de treinamento do clube em 8 de abril.
O processo diz que Gabigol tentou ocultar sua genitália enquanto urinava no recipiente e agiu de forma agressiva com os oficiais encarregados do exame.
O jogador também se negou a realizar a coleta de sangue assim que chegou ao treino. Enquanto outros atletas já estavam posicionados na estação de coleta, prontos para o exame, quando os oficiais chegaram, Gabigol foi o único que não se submeteu ao procedimento antes do treino.
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