A Fifa abriu, nesta terça-feira, as aplicações para o Programa de Benefícios para Clubes, que distribuirá US$ 209 milhões (R$1,09 bilhão na cotação atual) para os times que cederem jogadores para seleções durante a Copa do Mundo.
O projeto de compensação prevê o pagamento de US$ 10 mil por cada dia em que o jogador convocado permanecer com sua seleção no Catar.
O valor será recebido por todos os clubes nos quais atletas convocados atuaram nos últimos dois anos.
O programa considera tanto os dias de jogos quanto os de treinamentos, inclusive o período de preparação, que começa no dia 14 de novembro, seis dias antes do jogo de abertura entre Equador e Catar, marcado para o dia 20, às 13 horas (horário de Brasília).
Criado em 2008, o fundo distribuiu US$ 40 milhões em 2010, na Copa da África do Sul, e US$ 70 milhões em 2014, durante a edição do Brasil.
Em 2018, quando o mundial foi disputado na Rússia, o valor foi o mesmo que será distribuído neste ano, no Catar. Na ocasião, segundo a Fifa, mais de 400 clubes de 63 países foram beneficiados.
A tendência é que o valor tenha um aumento natural de 50% em 2026, ano em que a Copa do Mundo terá a participação de 48 seleções distribuídas em jogos espalhados por Estados Unidos, Canadá e México - o formato atual envolve 32 equipes.
A mudança também deve aumentar a receita da Fifa com patrocínios, venda de ingressos e hospedagem corporativa.
A Uefa tem um programa parecido que repartiu 200 milhões de euros entre clubes que cederam atletas para a Eurocopa disputada no ano passado.
Na ocasião, o Chelsea foi o time que recebeu o maior valor, com 5,1 milhões de euros na soma por seus convocados.
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