Aprovado por unanimidade entre os clubes no ano passado, um novo aumento de limite de estrangeiros relacionados por partidas no futebol brasileiro vai a debate no Conselho Técnico da CBF nesta terça-feira. A nova proposta prevê total de nove jogadores de fora do país por partida.
Em 2023, o limite subiu de cinco para sete jogadores por jogo. A Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) vai apresentar estudo que aponta mais de 140 jogadores estrangeiros nas Séries A e B no Brasil e vai se manifestar contrária à proposta.
- Já cobrei o presidente da CBF (Ednaldo Rodrigues) sobre o tema por ofício. Era cinco e virou sete. Agora querem nove. É estrangeiro demais. O futebol brasileiro precisa de socorro - diz Alfredo Sampaio, presidente da Fenapaf, que acredita em reflexos na formação e em menos oportunidades de trabalho aos jogadores brasileiros.
A associação que representa jogadores também quer levar à pauta a proibição de gramado sintético. O que não seria imediato, evidentemente, mas com período de transição para os clubes que têm este tipo de campo. Na Série A hoje são três: Athletico, Botafogo e Palmeiras.
Violência em pauta
Se no tema de estrangeiros a FENAPAF deve ser voto vencido, a questão de gramados artificiais desagrada a muitos clubes - presidentes de Flamengo e Fluminense já trataram do assunto algumas vezes.
A CBF espera ouvir os capitães das 20 equipes da Série A. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, quer escutar representantes de cada equipe para debater calendário e discutir também os constantes casos de violência no futebol brasileiro. A informação sobre a presença de capitães foi publicada inicialmente pelo jornalista Mário Kempes, no Blog do Kempes.
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.