Publicado em 10/06/2012 às 17:28, Atualizado em 27/07/2016 às 11:23

Espanha e Itália largam com empate na Eurocopa

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Espanha e Itália fizeram um clássico estudado durante a primeira etapa e mais aberto nos 45 minutos finais. O empate em 1 a 1, em Gdansk, pelo Grupo C da Eurocopa, confirma que não houve superioridade. A Fúria se propôs a justificar o favoritismo, enquanto a Azzurra mostrou solidez na defesa.

Vicente Del Bosque, treinador da Espanha, deixou Negredo, Llorente e Fernando Torres no banco de reservas, ou seja, começou a partida sem um típico 9, adiantando Iniesta, Fàbregas e David Silva. O time tocou bola na frente da área. Igual a uma certa equipe no mundo. Sim! O Barcelona. No entanto, faltou um "Messi" para carregar a bola, partir para cima e desestabilizar os rivais.

A defesa italiana teve um comportamento exemplar, sobretudo durante a primeira etapa. Fechada e no 5-3-2, exerceu uma pressão sobre os homens de frente do adversário e abafaram as conclusões. Mas o time não ficou só atrás. Tanto que a melhor chance dos 45 minutos inicias foi uma cabeçada de Thiago Motta defendida por Casillas.

O desenho tático do segundo tempo foi mais aberto com mais coragem dos escretes. Desarrumada, a defesa da Espanha "convidou" Balotelli a marcar o primeiro, mas o "menino problema" se recusou a fazê-lo ao ser desleixado na frente de Casillas. O atacante foi retirado de campo e, do banco, viu o substituto Di Natale abrir o marcador para a Azzurra.

Foram apenas três minutos de felicidade. David Silva encontrou Fàbregas, que deixou tudo igual, mas não convenceu Del Bosque a esquecer a ideia de colocar um dos centroavantes de área na equipe vermelha. Fernando Torres entrou no lugar do meia do Barcelona e se complicou todo diante do mastodôntico Buffon por duas vezes.

Até o apito final, os dois times foram perdendo gols e o clássico terminou igual. Empate que não deve complicar a vida das seleções.