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20/05/2013 às 08:24, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24

Em jogo de três pênaltis, Atlético faz valer a vantagem e é campeão mineiro

Nova Notícias - Todo mundo lê

Tarde de festa para a torcida alvinegra no Mineirão. Após 90 minutos de muita tensão,o Atlético fez valer a vantagem do jogo de ida e sagrou-se bi campeão Mineiro! O time de Cuca repete o feito do ano passado e, após levantar a taça em um Independência reformado, ergue o troféu no mais novo palco de luxo belo-horizontino. O Galo é o primeiro campeão estadual da nova era Mineirão.

A tarefa não era a das mais fáceis. O Cruzeiro tinha que reverter um placar de 3 a 0 imposto por Jô, Tardelli e Marcos Rocha, na semana anterior. Para isso, contou com mais de 40 mil pessoas vestidas de azul e branco dentro do Mineirão. Com o apoio da China Azul, o Cruzeiro tentou fazer valer o mando de campo e mostrar um futebol proporcional ao tamanho da torcida nas arquibancadas.

O Cruzeiro começou a partida pressionando desde os minutos iniciais. O Atlético se defendia bem,buscando explorar os espaços e usar a velocidade contra o rival. Enquanto os jogadores celestes procuravam esquentar o ritmo e acelerar o jogo, os alvinegros, propositalmente, cadenciavam o confronto na tentativa de esfriar a partida. Mas, aos 17 minutos, Dagoberto penetrou pela ponta esquerda, invadiu a área e sofreu pênalti de Gilberto Silva. Na cobrança, o camisa 11 bateu no meio e abriu o placar.

Mais recuado que o normal, o Atlético passou a descer com mais frequência ao ataque. Quando os alvinegros começavam a gostar da partida, mais um pênalti para a Raposa. Desta vez, Borges foi derrubado por Richarlyson. Mais uma vez, Dagoberto finalizou bem e incendiou o Gigante da Pampulha. Os 2 a 0 serviram de alerta para o time de Cuca. O Atlético até ensaiou uma reação, mas Paulão, Leo e companhia garantiram a segurança e os 2 a 0 até o fim do primeiro tempo.

A etapa derradeira voltou e junto com ela, um Galo mais ligado em campo. Agora os papéis se inverteram. Era o Atlético quem mais atacava e não deixava o Cruzeiro sair para o ataque. Aos 13 minutos, Jô acertou a trave de Fábio, e o jogo pegou fogo de vez. Mais movimentado, a partida tomou rumos eletrizantes. Fábio salvou o Cruzeiro na cabeçada de Rever. No contra-ataque, Victor espalmou para escanteio o forte chute de Borges.

Passados 30 minutos, o jogo tomou ares de tensão. Quem balançasse as redes, praticamente colocaria as mãos na taça. O Atlético via que não dava para ficar só na defensiva. O Cruzeiro teria que se abrir e ir ao ataque. Uma mistura de emoção e nervosismo tomou conta dos jogadores. Em um desses lances, Egídio errou um passe e deu de presente para Luan. O garoto invadiu a área celeste e sofreu pênalti. Na batida, Ronaldinho venceu Fábio, aliviou a Massa atleticana e botou a torcida alvinegra para gritar vi campeão.

Aos 41, Marcos Rocha ainda perdeu a chance de fazer um golaço e decretar o título. Ao fim da partida, Luan recebe o vermelho por carrinho em Dagoberto.

Na sequência do lance, confusão geral entre titulares, reservas e membros da comissão técnica dos dois times. O desentendimento mais favoreceu ao Atlético, que esperou pouco até o relógio chegar aos 50 minutos e Leandro Vuaden encerrar a partida.

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