Publicado em 05/01/2024 às 10:01, Atualizado em 04/01/2024 às 23:46

Ednaldo Rodrigues volta à presidência da CBF após liminar do STF

Dirigente havia sido destituído do cargo há cerca de um mês

Redação,
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Foto - Divulgação / CBF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, concedeu, nesta quinta-feira (04), uma liminar que recoloca Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF. O dirigente havia sido destituído do cargo após intervenção da Justiça do Rio de Janeiro.

A decisão de Gilmar Mendes se dá após pedido do Partido Comunista do Brasil (PcdoB), que entende que houve uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) na ocasião em que Ednaldo Rodrigues foi destituído. Após a saída do dirigente, a CBF passou a ser comandada provisoriamente pelo interventor José Perdiz.

Na solicitação para a recondução de Ednaldo à presidência da CBF, o partido destacou a possibilidade de uma punição ao futebol brasileiro pela Fifa, caso a intervenção fosse mantida: “Os atos de gestão do interventor não serão reconhecidos pela FIFA e pela CONMEBOL, com possibilidade concreta de aplicação de sanções ao futebol brasileiro”, alertou o partido, que completou:

“Há risco iminente de não inscrição da seleção brasileira de futebol no torneio pré-olímpico, cujo prazo se encerra em 5 de janeiro de 2024”.

Na liminar, Gilmar Mendes seguiu a mesma linha do argumento apresentado pelo PCdoB, e escreveu: "Há risco de prejuízo iminente, uma vez que a inscrição de jogadores da Seleção Brasileira no torneio qualificatório para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, que deve ser ultimada até amanhã (5.1.2024), restaria inviabilizada".

Apesar da liminar concedida, o caso ainda irá ao plenário do STF, mas não há uma data definida para o julgamento.

Com informações do Portal IG