De olho roxo, Valdivia reclama de perseguição

A tarde esteve longe de ser boa para Valdivia. O chileno, que formou dupla no meio de campo do Palmeiras contra o América-MG, não teve uma grande atuação, mas, além do pontinho pelo empate, leva para casa as marcas do jogo no próprio corpo. Com o olho roxo e o lábio inchado, o Mago saiu de campo dizendo ter sofrido uma cotovelada. E no meio das reclamações, disparou contra os jogadores adversários e a arbitragem, e lembrou: “Se fosse eu...”. “Lá fora costumam conversar, mas aqui é mais fácil dar vermelho para os dois”, disse Valdivia, citando as expulsões de Alan Kardec e Matheus, do Coelho, antes de reclamar das agressões.“Quando sou eu que recebe (pancada), passa despercebido. Quando eu dou, aparece STJD, imprensa começa a falar... Mas a prova de que recebi hoje está aqui (marcas no rosto). Quando sou eu, não tem problema”, disse, apontando uma suposta perseguição contra si.“Mas não tem problema. O que não pode é falar que (a pancada) foi sem querer. É muito fácil bater e dizer que foi sem querer. Prefiro não falar do juiz, porque depois sou punido pelo STJD”, afirmou, tentando se precaver de punições no tribunal.O jogo foi marcado por uma confusão no fim. No lance em que Márcio Araújo foi derrubado perto, mas fora da área, o árbitro deu vantagem, o que acabou não se concretizando em chance clara para o Palmeiras. Houve muita discussão, e Alan Kardec se estranhou com Matheus. O atacante também reclamou ter recebido uma cusparada de outro jogador adversário. O juiz preferiu dar cartão vermelho para os dois, causando a ira de Valdivia.