Publicado em 01/10/2013 às 20:00, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24
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A 14 rodadas do fim do Campeonato Brasileiro, o São Paulo depende de mais seis vitórias e um empate para atingir 46 pontos - projeção que, nas contas de sua comissão técnica, é suficiente para evitar o rebaixamento à segunda divisão nacional.
Conquistar 19 pontos de 42 possíveis - o que significa poder perder até sete partidas - parece fácil, mas é mais do que a equipe conseguiu no primeiro turno da competição: na primeira metade, sob comando de Ney Franco e Paulo Autuori, foram apenas 18 pontos ganhos.
"Temos conversado que todo jogo é uma decisão, até que a gente atinja 45, 46 pontos", diz o zagueiro Paulo Miranda, que tem sido improvisado na lateral direita e, no clássico contra o Santos (nesta quarta-feira, na Vila Belmiro), deve voltar à posição de origem, em função dos desfalques de Rafael Toloi e Antônio Carlos.
Desde 2006, ano em que a competição passou a ter apenas 20 participantes, nenhum clube foi rebaixado com 46 pontos. Já com 45 (pontuação que salvou a Portuguesa, na temporada passada), o Coritiba terminou entre os quatro últimos colocados, em 2009. É no primeiro exemplo que o técnico Muricy Ramalho baseia a meta passada a seus atletas.
"Até o final do campeonato, nossa briga vai ser para se manter fora da zona de rebaixamento", reconhece o goleiro e capitão Rogério Ceni. "Não podemos regredir, deixar a situação voltar a ser como era. As equipes que estão à nossa frente já passam dos 30 pontos. É ruim quando essa briga fica reduzida. Temos que conseguir o resultado já no próximo jogo".
De fato, se não vencer o Santos, o São Paulo pode cair para a 17ª colocação, já que o Vasco soma dois pontos a menos e tem condição de ultrapassá-lo na quinta-feira. O cenário é mais preocupante ainda se levada em conta a sequência pela frente: Vitória (do técnico Ney Franco, que colecionou polêmicas com alguns são-paulinos), o líder Cruzeiro e o arquirrival