Publicado em 07/04/2013 às 09:30, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24

Conmebol inocenta Atlético e abre inquérito

Nova Notícias - Todo mundo lê

Redação, BAND

  A Conmebol decidiu abrir, nesta sexta-feira, um inquérito contra o Arsenal de Sarandí, pela briga envolvendo jogadores do time argentino e a Polícia Militar de Minas Gerais, no jogo com o Atlético-MG. Só que a entidade só irá julgar, por meio do Tribunal de Disciplina, dois dos oito elementos ouvidos e punidos pelo Juizado Especial do Independência. Os laterais Damián Pérez e Martín Nervo poderão pegar uma pena de três jogos. Já os demais, incluindo Ivan Marcone, agressor da Coronel Cláudia Romualdo (Comandante da PM de Belo Horizonte), saíram ilesos aos olhos da Conmebol, depois de serem ouvidos e penalizados pela juíza Patrícia Fróes e o delegado Felipe Falles. O Arsenal de Sarandí poderá perder mando de campo por conta da baderna em terras estrangeiras. Além disso, é previsto pagamento de uma multa, assim como aconteceu no caso do Corinthians e a morte do torcedor boliviano (o Timão não perdeu mando de campo, mas teve que jogar de portões fechados). O Atlético-MG, como já era esperado, não entrou no processo. Assim, ele deverá sair sem maiores riscos de toda a pancadaria. Vale lembrar que o Galo emprestou os 38 mil reais de multa para que o Arsenal fosse liberado pela Justiça mineira e voltasse à Argentina. Alexandre Kalil, presidente do clube brasileiro, acompanhou o andamento dos depoimentos. Outros diretores e advogados do Galo saíram do Independência já com o dia raiando na quinta-feira pós-briga.

O representante brasileiro da Conmebol, Hildo Nejar, disse que a criação recente do Tribunal de Disciplina da Conmebol facilita e agiliza a decisão de inquéritos como esse.

“A criação desse Tribunal, neste ano, facilita uma punição para qualquer caso. Antes, era o Comitê Executivo que julgava, o que fazia qualquer decisão demorar. Até mesmo um julgamento por vídeo-conferência. Tudo para facilitar uma decisão.

Ele ainda antecipou que seria necessário a liberação da súmula do juiz da partida (o paraguaio Enrique Cáceres) e o relato do delegado do jogo seriam primordiais para um posicionamento da Conmebol.

“Precisamos aguardar a súmula do jogo e o relatório do delegado da partida. Após isso, procurador ou o auditor irá analisar os documentos e até mesmo as imagens do ocorrido e encaminhar para o Tribunal Disciplinar. Eles (Tribunal) é que decidirão sobre possíveis penalidades”.