Lionel Messi só não fez gol. Em uma noite inspirada, o argentino reviveu seus melhores momentos diante do Manchester City, no jogo de volta das oitavas da Liga dos Campeões. Deu dribles plásticos, fez filas, chutou com perigo, atormentou zagueiros e deu passes preciosos, um deles decisivo. Com gol do croata Rakitic após assistência do camisa 10, o Barcelona venceu por 1 a 0 e se classificou para as quartas do torneio de clubes mais importante do planeta.
A qualidade da atuação, porém, chama mais atenção do que a vaga em si. Melhorando o que já havia feito no jogo de ida, quando bateu o City na Inglaterra por 2 a 1, o Barcelona se movimentou, criou e encantou como poucas vezes se viu nos anos pós-Guardiola. Se faltou algo, foi pé na forma. Com mais esmero nas finalizações, o time azul-grená poderia facilmente ter entregado uma goleada para a sua torcida, que agora espera o sorteio das quartas da Liga na próxima sexta para saber quem enfrentará na fase seguinte.
Seja quem for, porém, terá páreo duro. O Barcelona do duelo contra o City mostrou um Messi especialmente ligado, bem apoiado pelos seus coadjuvantes de peso. Nesta quarta, especificamente, Neymar e Suárez foram ofuscados por Rakitic, que marcou o gol decisivo e ditou o ritmo do jogo.
O City, vítima do Barça pelo segundo ano seguido, adiciona mais um capítulo à sua coleção de fracassos continentais. Desde que recebeu a injeção de milhões de libras de seus novos donos, o não passou às quartas da Liga nenhuma vez sequer. Desta vez, ainda sai com o gosto amargo de ter desperdiçado um pênalti decisivo com Aguero, que daria sobrevida à equipe.
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