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05/05/2013 às 11:30, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24

Santos bate Mogi nos pênaltis e vai à final por tetra inédito

Nova Notícias - Todo mundo lê

O Santos sofreu mais do que esperava, mas avançou depois de empatar com o Mogi Mirim por 1 a 1 no tempo normal. Nos pênaltis, Rafael foi herói de novo, pegou dois pênaltis e garantiu o 5 a 4 e a vaga na final do Paulista. Campeão em 2010, 2011 e 2012, o time de Neymar terá pela frente a chance de conquistar o inédito tetracampeonato estadual. 

No torneio deste ano, já é a segunda vitória nos pênaltis de um time que ainda não convenceu seu torcedor. Nas quartas, a equipe de Muricy Ramalho também empatou contra o Palmeiras, na Vila Belmiro, e avançou nas penalidades, com Rafael saindo como herói.

Do outro lado, o Mogi e sua torcida, que lotou o estádio Romildão, lamentam bastante. O clube que revelou Rivaldo nos anos 1990 chegou à semifinal com a segunda melhor campanha da primeira fase e o melhor ataque do torneio, com 43 gols.

Comandada pelo técnico Dado Cavalcanti, a equipe interiorana vencia até os 31 minutos do segundo tempo, mas viu a chance de ir a uma final inédita de Estadual escorrer pelas mãos depois do gol de Edu Dracena, aos 31 minutos do segundo tempo.

Só que o time do interior sai da competição com méritos. Mais uma vez, o Mogi Mirim não aceitou o papel de zebra ou surpresa. Desde o início, os donos da casa propuseram jogo e bateram de frente com o Santos que, por sua vez, também tentou fazer seu papel, apesar da dificuldade de organização.

Durante quase todo o primeiro tempo, o Santos apostou no trio Montillo Neymar e Cícero na armação das jogadas para Montillo. Em só uma oportunidade a tática realmente funcionou, aos 37 minutos, mas o cruzamento rasteiro de Cícero passou um pouco à frente do argentino, que não conseguiu fazer o gol nem tentando de carrinho.

Se no ataque o Santos sofria com a marcação do Mogi, mas ao menos tentava, na defesa a história era bem diferente. Mesmo sem um futebol encantador, o time interiorano soube aproveitar buracos na equipe de Muricy Ramalho, especialmente nas laterais. Felipe Anderson, improvisado na direita, e Léo, perdido na esquerda, deram muito espaço aos jogadores rivais.

Em um desses lances, aos 44 minutos, Val cruzou da direita e Roni apareceu absolutamente livre, entre os dois zagueiros, para cabecear e abrir o placar.  

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