Publicado em 11/07/2013 às 08:27, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24

Atlético-MG bate Newells nos pênaltis e faz final inédita

Nova Notícias - Todo mundo lê

Redação, Terra

Um gol de Bernard no começo do jogo e outro de seu substituo Guilherme já nos minutos finais mantiveram o Atlético-MG vivo na Copa Libertadores na noite desta quarta-feira contra o Newell’s Old Boys. Na decisão por pênaltis, a equipe fez história. Depois de fazer 2 a 0 no tempo normal, os comandados de Cuca venceram por 3 a 2 e confirmaram vaga na final da competição continental com mais uma defesa salvadora de Victor.

O Atlético-MG chega à sua primeira decisão por pênaltis na história. Antes, havia chegado no máximo à fase semifinal em 1978: foi disputada por três times, e os brasileiros ficaram atrás de River Plate e Boca Juniors. Agora, terá pela frente o Olímpia, que na terça-feira confirmou vaga mesmo ao ser derrotado por 1 a 0 pelo Independiente Santa Fe - isso porque o time paraguaio havia vencido colombiano por 2 a 0 no confronto de ida.

A pressão prometida pelo Atlético-MG deu resultado logo aos 3min de jogo, quando a torcida ainda estava enlouquecida pelo início da partida. Em um dos primeiros ataques, Ronaldinho recebeu na intermediária e mandou a bola entre a zaga para a infiltração de Bernard, que tocou por baixo do goleiro Guzmán, abrindo o marcador. Em vantagem, o time manteve o ânimo, marcou forte e continuou em cima.

O Newell’s Old Boys, no entanto, soube se conter, deixando pouco espaço para o adversário, embora tenha ameaçado também pouco o goleiro Victor. Em outra boa chance, já aos 39min, Bernard lançou Diego Tardelli, que invadiu a área pela direita e tocou por cima de Guzmán; Mateo evitou o gol ao fazer o corte de cabeça, enquanto o brasileiro, na sequência do lance, acertou o pé no rosto do goleiro, cortando-o. A partida ficou paralisada por oito minutos.

O primeiro tempo terminou com Jô interceptando bola na entrada da área e se chocando com López. A torcida pediu pênalti, o árbitro não atendeu e gerou reclamações gerais. O segundo tempo começou com a tentativa brasileira de pressionar, mas o Newell’s voltou a campo bem melhor, fazendo a marcação equilibrar as ações. Foi ajudado, também, pelo nervosismo e falta de criatividade do Atlético-MG.

Aos 31min, Cuca tirou Pierre e colocou Luan para deixar o time mais ofensivo. No minuto seguinte, parte da iluminação do Estádio Independência apagou, causando a paralisação da partida. Foram onze minutos sem bola rolando, com os atletas se reunindo com os técnicos ou mantendo o aquecimento em campo. Na volta, mais duas alterações: Alescsandro e Guilherme nas vagas de Diego Tardelli e Bernard.

Aos 37min, o time quase fez o segundo em jogada de Luan, que foi lançado pela esquerda e cruzou rasteiro para o meio da área, onde Guilherme bateu de primeira, mandando a bola rente à trave. Dois minutos depois, Guilherme enfim empatou: ficou com a sobra na entrada da área após corte mal feito pela zaga argentina e chutou com força, acertando o canto esquerdo do goleiro Guzmán. A partida foi, então, para os pênaltis.

Na decisão, Victor se mostrou mais uma vez importante: pegou o último pênalti e classificou o Atlético-MG.