Publicado em 19/10/2021 às 08:30, Atualizado em 18/10/2021 às 22:19
Clube publicou nesta segunda-feira (18) uma nota em protesto contra a arbitragem da Série A
O Atlético Mineiro publicou, nesta segunda-feira (18), uma nota em protesto contra a arbitragem da Série A. O texto pede para que juízes do Rio de Janeiro não apitem as partidas do clube, exige adoção dos "mesmos critérios em lances praticamente idênticos" e acesso aos áudios do VAR.
O Galo vem de derrota para o Atlético-GO, por 2 a 1, fora de casa. A partida contou com lance polêmico aos cinco minutos do primeiro tempo, quando a bola atingiu a mão do volante Gabriel Baralhas dentro da área. Claus foi chamado pelo VAR e decidiu não marcar a penalidade a favor dos mineiros.
O diretor de futebol do Atlético-MG, Rodrigo Caetano, já se pronunciou no domingo. Ele citou que a equipe se sente prejudicada nas últimas partidas e pediu critério por parte da arbitragem do Campeonato Brasileiro.
Confira, abaixo, a nota publicada pelo Atlético-MG na íntegra:
O Atlético informa que vai protocolar, hoje, dia 18 de outubro, reclamação na Ouvidoria da CBF, nos seguintes termos:
1. Cobrar para que sejam adotados os mesmos critérios da arbitragem em relação a lances praticamente idênticos. Na 27ª rodada do Campeonato Brasileiro, por exemplo, lances equivalentes de bola no braço, dentro da área, tiveram decisões completamente díspares (Chapecoense x Fortaleza; Palmeiras x Internacional; e Atlético-GO x Atlético);
2. Cobrar para que o Galo tenha acesso aos áudios do VAR, relativamente aos lances de pênaltis não marcados nas partidas Atlético-GO x Atlético; e Atletico x Santos;
3. Protestar contra o árbitro Raphael Claus pela absoluta falta de critério, padrão e transparência nas decisões que tem tomado, em lances equivalentes. Tal conduta tem provocado estranhamento em relação ao referido árbitro que não marcou pênalti a favor do Galo no jogo Atlético-GO x Atletico e o fez, em lances idênticos, nos jogos Atlético x Fluminense, pela Copa do Brasil; e Santos x São Paulo, pelo Brasileirão;
4. Apelar para o bom senso, solicitando à CBF que não escale nenhum árbitro do RJ (nem mesmo auxiliar do VAR) em jogos do Atlético, tampouco representantes de MG, em jogos do Flamengo. Registre-se que, dos últimos 16 jogos do Galo, 12 tiveram representantes da federação carioca nas funções de VAR, AVAR ou Observador do VAR.
Com informações da Gazeta Esportiva