Os goianos Wilton Pereira Sampaio e Bruno Pires, além do paranaense Bruno Boschilia, talvez tenham sido os brasileiros que mais se destacaram na Copa do Mundo do Catar. Juntos, eles formaram o trio de arbitragem que mais atuou no Mundial – apitaram quatro jogos.
De volta para casa, Wilton Pereira Sampaio e Bruno Pires já pensam no próximo compromisso, o Campeonato Goiano, que começa em janeiro. Os dois afirmam que toda competição é importante para manter o bom preparo e também para as análises da Fifa.
Dos quatro jogos em que os goianos estiveram em campo, certamente o clássico europeu entre Inglaterra e França nas quartas de final foi o que mais chamou atenção. A partida foi movimentada, com direito a pênaltis marcados, revisão de lance no vídeo e reclamação dos dois times.
Já longe do clima da Copa, Wilton Pereira Sampaio faz um balanço positivo da participação dele e de todos os árbitros brasileiros. Ele afirma que as críticas são normais e que o trabalho foi reconhecido pela Fifa.
- As críticas fazem parte. O próprio comitê de arbitragem da Fifa afirmou que a arbitragem brasileira sai fortalecida. Tenho certeza que deixamos boa impressão e que vão lembrar da arbitragem brasileira de forma positiva.
“Quando saiu a escala (Inglaterra e França), a gente já sabia que era um clássico importantíssimo, então estudamos tudo o que envolve as duas seleções. Fizemos de tudo para cumprir o que a Fifa pede, com orientações, instruções, conhecer cada jogador, saber qual é o esquema tático. Buscamos fazer o que era o melhor para o jogo (Wilton Pereira Sampaio)”.
O auxiliar Bruno Pires esteve presente nos quatro jogos apitados por Wilton Sampaio. Além de Inglaterra x França, eles comandaram a vitória da Holanda sobre Senegal, a vitória da Polônia sobre a Arábia Saudita e a vitória da Holanda contra os Estados Unidos.
Bruno Pires é professor e contou com uma licença da Prefeitura de Goiânia para trabalhar no Mundial do Catar. Geralmente, ele atua em grandes eventos no período das férias. O auxiliar comemora o bom momento pessoal e também da arbitragem brasileira.
- Eu acho que chegamos no topo da carreira, né? Começamos de baixo e chegamos à Copa. Mas agora vem mais uma “Copa do Mundo” pela frente, que é o Campeonato Goiano. Temos que dar a mesma importância para as competições, nosso papel agora é fazer valer todo o aprendizado e contribuir com a arbitragem goiana.
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