Com a saída de Ricardo Teixeira da presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), ocorrida oficialmente na última segunda-feira, já teve início a disputa nos bastidores do futebol brasileiro pelo controle da entidade e dos campeonatos que ela organiza.
Apesar de o estatuto da confederação determinar que, em caso de renúncia do presidente, o vice de maior idade (José Maria Marin, 79) deve assumir e cumprir o mandato até o fim (ou seja, 2015), federações estaduais e clubes de futebol apostam em outro desfecho.
Boa parte das federações vê a entrada de Marin na presidência da CBF como um fortalecimento indesejado da FPF (Federação Paulista de Futebol) dentro da entidade nacional, já que o cartola é ligado à federação, da qual foi presidente entre 1983 e 1988.
As federações insatisfeitas, junto com algumas equipes de fora de São Paulo, articulam para que haja uma eleição no curto prazo para definir um novo presidente da CBF.
Para o pleito, os clubes apresentariam um nome que os representasse. É nisso, por exemplo, que aposta Alexandre Kalil, presidente do Atlético Mineiro.
"Precisamos [os clubes] brigar por eleições lá [na CBF]. Somos vários clubes, temos muitos votos, isso não pode ser ignorado, advoga o cartola.
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