A CBF anunciou na manhã desta terça-feira, minutos antes da convocação à Copa das Confederações, parceria de quatro anos com a companhia aérea Gol. O acordo vem sete meses após a polêmica envolvendo a TAM, que decidiu romper o contrato com a entidade por irregularidades no pagamento do patrocínio. O valor do novo contrato não foi divulgado.
O acordo foi apresentado em cinco minutos pelo presidente da entidade, José Maria Marin, e pelo diretor comercial da entidade, Eduardo Bernardes. Marin ainda fez um trocadilho com o nome da empresa e foi chamado de Marins pelo representante da empresa.
"A CBF através de toda sua diretoria manifesta sua grande alegria e satisfação, principalmente porque o nome já diz tudo. No mundo do futebol, fazermos um grande gol já é motivo de muita alegria, honra e satisfação", declarou o presidente da CBF.
Em seguida, o diretor comercial da Gol revelou que a empresa também firmou um contrato para transportar as equipes das séries A, B e C durante a disputa do Campeonato Brasileiro. Eduardo Bernardes ainda evitou comentar as antigas polêmicas da CBF.
"Nosso contrato foi direto com a CBF. Isso é a única coisa que posso falar sobre isso. Após uma parceria com o vôlei, queremos nos associar ao futebol", explicou o diretor da Gol.
Anúncio relâmpago para abafar polêmica
Com menos de cinco minutos de duração e em uma sala ao lado da convocação, em um hotel na zona sul do Rio de Janeiro, o anúncio do novo patrocinador aconteceu de maneira relâmpago por estratégia da CBF. A entidade não queria que a polêmica envolvendo a TAM tomasse conta dos questionamentos. O presidente José Maria Marín, inclusive, falou rapidamente e evitou o contato com os jornalistas presentes.
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