Publicado em 12/12/2012 às 15:50, Atualizado em 27/07/2016 às 11:23

Após jogo, Marcos declara amor eterno ao Palmeiras

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Redação, Terra

Marcos trocou de roupa e passou algum tempo atendendo a torcedores. após o empate por 2 a 2 entre Palmeiras de 1999 e Seleção Brasileira de 2002, no Pacaembu. Quando chegou vestindo preto à entrevista coletiva, o sistema de som estava desregulado e deu problema. Então se esparramou na cadeira, provocou a filha, sentada na primeira fila, recusou polidamente um pedido para contar uma história engraçada e tirou sarro da impaciência de alguns cinegrafistas: “fica tranquilo, pessoal. Eu estou aposentado. Amanhã não tenho nada para fazer”. Tudo com simplicidade, o que parece ser a marca registrada do ídolo.

O jeito pacato, sincero, simples e caipira que a imprensa e a torcida ajudaram a consagrar deu as caras no Pacaembu na partida de despedida, um megaevento intitulado “Amém, Marcos”. Homenageado, ele fez boas defesas, reclamou de dores, fez cara feia ao tentar recusar os pedidos para cobrar um pênalti e brincou muito com outros 44 jogadores que compareceram para engrossar a festa, de Ademir da Guia, 70 anos, a ex-corintianos como Ricardinho e Ronaldo.

“Eu acho que realmente quando eu vi isso hoje (terça-feira), pensei: caramba, eu sou querido mesmo”, afirmou Marcos. Os agradecimentos à presença de tantos ex-companheiros foram feitos antes, durante e depois da festa, e pareciam insuficientes. “Alguns amigos até cancelaram compromissos importantes para participar”, impressionou-se o goleiro. Para 38 mil pessoas, essa foi uma das noites mais importantes de 2012, um alento depois de seis meses sofridos para o palmeirense, com a queda à Série B do Campeonato Brasileiro.

Quando foi confrontado com o assunto, Marcos tentou minimizar. “O torcedor não veio só para me ver, mas para ver grandes jogadores que tiveram fase de muitas alegrias e conquistas. Todo mundo que jogou tem uma história legal com o Palmeiras ou com a Seleção Brasileira. O torcedor compareceu em massa por isso”, disse, com simplicidade novamente exposta. “Dizem que a maior renda do ano foi a do meu jogo. Eu fiz um só. O Palmeiras faz 70. Se colocar aí, com certeza o Palmeiras vai ter mais gente”, despistou novamente.