Depois do empate por 0 a 0 do Palmeiras com o Botafogo-SP, nesta quinta-feira (23), que deu a classificação do Palmeiras para as oitavas de final da Copa do Brasil, Abel Ferreira falou a respeito da ação que o Al Sadd abriu na Fifa contra o português, alegando que o técnico não cumpriu um acordo de pré-contrato.
O português não muitos detalhes da ação, mas afirmou que é treinador do Palmeiras “com muito orgulho”.
“A minha carreira de treinador é um livro aberto, começou em 2012. Um livro que tem capítulos de glória, alguns de tristeza e frustração, e tem duas ou três páginas que eu rasgaria, mas infelizmente eu acho que um livro é genuíno quando todos os ingredientes estão lá. Gostaria de acrescentar que sou dono de minha alma e capitão do meu destino. E quis o capitão do meu destino que eu chegasse ao Palmeiras em 2020. E de 2020 até o dia de hoje, eu quero dizer bem alto: eu não vou alterar uma vírgula do que eu disse há seis, sete meses. Eu estou no Palmeiras e sou treinador do Palmeiras. É bom, é um orgulho e o capitão do meu destino me trouxe ao ‘chiqueiro’ e ao Palmeiras. Ganhamos, já ganhamos esse ano, e continuaremos a ganhar com o trabalho de todos, se Deus quiser.”, iniciou o treinador.
“Estou onde eu quero estar, estou onde querem que eu esteja. Eu gostaria de dizer muito mais do que eu disse aqui, gostaria de dizer sinceramente, como vai na alma e no coração, porque muita coisa foi dita, não só agora, mas nos últimos meses do ano passado, e eu sempre disse o mesmo: eu sou o treinador do Palmeiras, estou aqui com muito orgulho. Não vou falar mais desse assunto, bateram muito nessa tecla nos últimos meses, e hoje continuo aqui. Se tudo correr normalmente, até 2025, que é quando eu tenho contrato. E volto a dizer, sobre esse assunto eu não falo mais. Essa é a única verdade, essa é a única certeza. Eu sou treinador do Palmeiras, e com muito orgulho. E por falar sobre isso, aos nossos torcedores, muito obrigado de coração. Muito obrigado pelo apoio e carinho. Não falo mais sobre esse assunto”, acrescentou.
O time catari alega ter documentos assinados por Abel Ferreira de novembro de 2023, com o comprometimento do treinador de trabalhar na equipe árabe a partir de 27 de dezembro do último ano.
Agora, a Fifa vai analisar toda a situação e saber se realmente esses documentos são válidos. O Al Sadd cobra 5 milhões de euros (cerca de R$ 28 milhões) de Abel Ferreira, que poderá recorrer.
Com informações do Portal da BAND
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