Publicado em 04/01/2013 às 18:11, Atualizado em 27/07/2016 às 11:23
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O IBGE apresentou os dados da produção industrial de novembro de 2012, apontando um recuo 0,6% em relação ao mês anterior.
O estudo leva em conta a série livre de influências sazonais, eliminando a variação positiva de 0,1% observada em outubro. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou queda de 1,0% em novembro de 2012, após registrar avanço de 2,5% em outubro, mês em que interrompeu a sequência de treze meses de taxas negativas nesse tipo de comparação.
Segundo o Instituto, o índice acumulado para os onze meses do ano (-2,6%) permaneceu mostrando queda na produção. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 2,5% em novembro de 2012, assinalou resultados negativos menos intensos que os verificados em setembro (-3,0%) e outubro (-2,7%).
Dos 27 ramos investigados, 16 registram queda
A redução de 0,6% observada no total da indústria entre outubro e novembro teve perfil generalizado de queda, alcançando 16 dos 27 ramos investigados, com destaque para os recuos registrados por indústrias extrativas (-6,7%) e veículos automotores (-2,8%).
Vale ressaltar que, com o resultado desse mês, essas atividades eliminaram parte do crescimento assinalado em outubro último: 8,2% e 3,2%, respectivamente. Outras contribuições negativas relevantes sobre a média da indústria vieram de metalurgia básica (-3,3%), equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros (-10,7%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-7,0%), produtos de metal (-2,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,9%) e fumo (-8,3%).
Entre os ramos que ampliaram a produção, os desempenhos de maior importância para a média global foram registrados por bebidas (3,4%), farmacêutica (2,8%), vestuário e acessórios (7,4%) e celulose, papel e produtos de papel (1,8%).
Entre as categorias de uso, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de capital (-1,1%) apontou o recuo mais acentuado em novembro de 2012 e manteve o comportamento negativo presente desde agosto último, período em que acumulou perda de 3,0%.
Os segmentos de bens de consumo duráveis (-1,0%) e de bens intermediários (-1,0%) também assinalaram taxas negativas acima da média da indústria (-0,6%), com ambos eliminando os avanços registrados em outubro último (0,8% e 0,5%, respectivamente).
O setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis, com variação negativa de 0,1%, mostrou o recuo mais moderado nesse mês e reduziu o ritmo de perda frente ao resultado de outubro (-0,3%).
A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimpfbr/.
Fonte: Capital News