O pagamento do 13° salário para 1.042.001 pessoas em 2015 deve injetar R$ 1,9 bilhões na economia de Mato Grosso do Sul. De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o valor deve alavancar a economia sul-mato-grossense em 11,1% nos últimos meses deste ano, em relação aos valores que ingressaram no mesmo período do ano de 2014. O volume total de recursos é superior em pouco mais de R$ 198 milhões.
Conforme o Dieese, nesse ano, o número total de pessoas que receberão o 13° salário é 1,5% maior do que em 2014, um acréscimo foi de 15.086 pessoas.
O número de empregados domésticos com carteira assinada teve um aumento em 826 vagas, um crescimento de 0,1 ponto percentual em relação ao ano anterior, quando 31.174 pessoas pertenciam a esta categoria profissional. O salário médio passou de R$ 868,98 para R$ 963,00.
Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) para Mato Grosso do Sul, foram fechados 2.979 postos no mercado formal de trabalho no período de janeiro a setembro de 2015. No mesmo período, comparado ao ano anterior, mais 10.143 pessoas passaram a acessar o regime geral da previdência social.
Ainda conforme os dados do Dieese, o Estado apresenta a 3ª posição no que se refere à remuneração média dos trabalhadores formais e a 4ª posição em relação à criação de empregos entre os estados da região Centro-Oeste. O Distrito Federal detém a melhor remuneração média da região (R$ 4.380,94) e a maior redução de postos de trabalho no período (-3.618).
Os beneficiários do 13º salário compreendem os 650.599 trabalhadores assalariados dos setores público e privado (62,4%) e os 32.000 empregados domésticos com carteira assinada (3,1%).