O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), conhecido como inflação do aluguel porque é usado para reajustar a maioria dos contratos imobiliários, ganhou força na segunda prévia de julho, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador ficou em 0,71%, após avançar 0,59% no mesmo período do mês anterior.
No ano, o índice acumula alta de 5,07% e, em 12 meses, de 6,99%.
A inflação no atacado, usada no cálculo do IGPM, subiu 0,76%, depois de ficar em 0,35% em junho. O preço das matérias-primas brutas subiu de 0,17% para 1,58%, com destaque para a soja (em grão) (de -0,47% para 4,25%), aves (de -0,94% para 5,26%) e milho em grão (de -4,16% para 0,99%).
Outro componente do IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede os preços no varejo, desacelerou de junho para julho, ao passar de 0,75% para 0,56%. A principal contribuição partiu do grupo despesas diversas (de 5,43% para 0,54%).
Também utilizado para calcular o IGP-M, mas com peso menor do que os outros subíndices, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou variação de 0,72%, contra 1,67%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,05%. No mês anterior, a taxa foi de 0,50%.