Publicado em 05/11/2019 às 09:32, Atualizado em 04/11/2019 às 21:33
Celulose apareceu como primeiro produto na pauta de exportações, com 37,84% do total exportado.
Mato Grosso do Sul totalizou US$ 4,881 milhões em exportações no acumulado do ano, de janeiro a outubro de 2019. Com uma cotação média do dólar no patamar de R$ 4,08 no mês de outubro. Com esse resultado da balança comercial, o Estado segue com superávit de US$ 2,5 milhões no acumulado de janeiro a outubro de 2019.
Conforme as informações da Carta de Conjuntura do Setor Externo do mês de novembro, publicada nesta segunda-feira (4) pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), apesar do superávit, os resultados no comércio exterior estão 3,22% inferiores ao verificado no mesmo período de 2018.
Entre os principais produtos exportados, a Celulose apareceu como primeiro produto na pauta de exportações, com 37,84% do total exportado em termos do valor, e com aumento de 10,19% em relação ao mesmo período no ano passado. Em relação ao volume tivemos aumento de 11,46%. O segundo lugar foi ocupado pela Soja em grão, com 23,08% de participação, com queda em termos de valor de 43,35% em relação aos mesmos dez meses de 2018. Em termos de volume, houve queda de 35,88% comparado ao período de janeiro a outubro de 2018.
“Mesmo com a queda de 43,35% das exportações de soja, Mato Grosso do Sul segue expandindo mercado de outros produtos tradicionais, como o milho, que registrou alta de 370% em relação ao mesmo período em 2018. O Governo renovou a paridade do milho e isso tem favorecido o crescimento das exportações do grão”, comentou o secretário Jaime Verruck, da Semagro.
A China permanece como principal destino das exportações de Mato Grosso do Sul, com 41,5% do total da pauta, com crescimento de 78,77% de participação dos Estados Unidos e Japão com 267,7% de expansão. No âmbito regional, Três Lagoas segue como principal município exportador com 50,82% da pauta, com crescimento de 10,87% em relação ao mesmo período em 2018, baseado sobretudo nas exportações na indústria de Papel e Celulose.
A maior queda foi registrada para a Argentina, com baixa de 43,18% nas exportações em relação ao mesmo período do ano passado. A concentração nos dez maiores destinos das exportações passou de 78,25% a 74,71% em 2019 se comparado ao mesmo período de 2018.
Com informações do Correio do Estado