Publicado em 05/05/2019 às 08:34, Atualizado em 04/05/2019 às 16:36
Resultado foi impulsionado pela expansão da celulose.
Comércio exterior de Mato Grosso do Sul apresentou superávit de US$ 830 milhões de janeiro a abril deste ano, de acordo com as informações da Carta de Conjuntura do Setor Externo, divulgada pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro). O desempenho foi 0,28% inferior ao registrado no mesmo período de 2018, quando o superávit foi de US$ 832 milhões.
De acordo com a Carta de Conjuntura, as cotações do dólar no mês de abril em relação a março apresentaram valorização da moeda norte-americana e a taxa média de abril ficou em R$ 3,89, cerca de 1,29% acima da taxa média de março. Em relação a abril do ano passado, a moeda brasileira acumulou uma desvalorização de cerca de 14,34%, quando analisada a taxa de câmbio média do mês.
“A tendência nacional foi de queda no superávit no primeiro quadrimestre deste ano, mas mesmo com um leve recuo em relação a 2018, o saldo de superávit em Mato Grosso do Sul ficou em US$ 830 milhões. Esse resultado, em grande parte, foi impulsionado pela expansão da celulose (24,34%), representando cerca de 43% das exportações do Estado”, comentou o secretário em exercício da Semagro, Ricardo Senna.
Embora a soja seja o segundo principal produto exportado pelo Estado, representando 23,37% da pauta das exportações, as vendas externas do grão apresentaram queda de 31,39% em valor no comparativo com o mesmo período do ano passado.
VENDAS
Em termos de destino, a China segue liderando as vendas externas, com 41% das exportações. Em segundo lugar, com 6,52%, estão os Estados Unidos.
Já dentre os principais municípios exportadores, aponta o documento, houve aumento na concentração de participação de Três Lagoas, que correspondeu a 53,56% das exportações sul-mato-grossenses no período, puxada pela alta na Celulose.
IMPORTAÇÕES
Em relação aos produtos importados, o Estado continuou com uma pauta concentrada na importação de gás boliviano no primeiro quadrimestre deste ano, representando 53,39% da pauta de importações em janeiro a abril de 2019, abaixo dos valores verificados no mesmo período.
Fonte - Correio do Estado