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04/03/2022 às 10:01, Atualizado em 04/03/2022 às 00:20

Exportação de carne bovina do Brasil bate recorde com quase 260 mil toneladas vendidas

O mercado chinês, além de movimentar as exportações de carne bovina, também motiva neste momento os valores pagos pelo boi ‘padrão China’ no mercado brasileiro.

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Foto - Reprodução Abiec

As exportações de carne bovina do Brasil voltaram a registrar números expressivos, após volume recorde em janeiro. No último mês, o volume embarcado chegou a 159,1 mil toneladas, alta de 55,8% sobre o montante embarcado em fevereiro de 2020, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Em relação ao faturamento, o resultado foi ainda melhor. Foram US$ 889,4 milhões arrecadados em fevereiro deste ano, com elevação de 91,9% sobre o resultado em mesmo período de 2021.

“Esse é um ótimo desempenho para o mercado brasileiro. O Brasil segue se destacando e muito competitivo, ganhando mercados como Austrália, Estados Unidos e Argentina. Além disso, a presença da China faz uma diferença brutal nos volumes e na receita da carne bovina exportada”, pontua o analista da Safras & Mercado, Fernando Iglesias.

Segundo o analista, a tendência é que os embarques de carne bovina se mantenham aquecidos pelos próximos meses, com vendas mensais superando a marca das 140 mil toneladas, como já aconteceu neste início de ano.

O mercado chinês, além de movimentar as exportações de carne bovina, também motiva neste momento os valores pagos pelo boi ‘padrão China’ no mercado brasileiro. “Se no início do ano o valor pago por esse animal diferenciado era de R$ 335 em São Paulo, agora o valor saltou para R$ 360. Esse tipo de animal está sendo muito demandado no mercado, o que é muito vantajoso para o pecuarista”.

Guerra e mercado de carne bovina

Neste momento, a guerra na Ucrânia não é um problema para a carne bovina brasileira, segundo Fernando Iglesias. “O Brasil exporta volumes muito pequenos de carne bovina tanto para Ucrânia quanto para a Rússia. O impacto que poderia ter seria sobre as tratativas iniciadas pela ministra da Agricultura para ampliar cotas ao mercado russo, mas diante do cenário atual, as negociações devem esfriar”.

*Com informações do Canal Rural

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