Publicado em 09/05/2015 às 10:32, Atualizado em 27/07/2016 às 11:23
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O colapso financeiro do Governo Federal continua fora de controle. O contingenciamento de recursos obrigou à suspensão de obras, a indústria está praticamente estagnada e o crescimento é pífio. No ano passado, o governo gastou bem mais do que arrecadou. Fechou no vermelho, criando o maior rombo nas contas públicas da história. Pela primeira vez desde 2009, houve queda na arrecadação total de impostos. A conta não bateu diante da tentativa de segurar reajustes e de alguns setores que pagaram menos impostos com as desonerações.
A inflação continua em disparada e o contribuinte sente o peso no bolso para atender suas necessidades mais básicas. A energia elétrica subiu em todos os estados, chegando à média de 39% somente neste ano em Mato Grosso do Sul. Há ainda o impacto da alta dos combustíveis e o efeito cascata nos demais produtos, a exemplo dos alimentos. As tentativas de reequilibrar receitas e despesas não surtiram efeito e hoje, como afirmou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, manter as atividades do Governo depende diretamente do ajuste fiscal.
Os índices de desemprego batem recorde no País. Diante da queda nas vendas, as indústrias automotivas, por exemplo, tiveram de adequar soluções. Atualmente, são mais de 10 mil trabalhadores parados, em férias coletivas, licença remunerada ou cujos contratos foram suspensos temporariamente. O setor da construção civil é outro que amarga índices preocupantes. No Estado, quase 10 mil postos de trabalho foram fechados em um ano.