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18/10/2023 às 15:44, Atualizado em 18/10/2023 às 17:41

Conflito no Oriente Médio não deverá atrapalhar exportação de carne bovina, diz Acrimat

De acordo com a Acrimat, a atual situação da guerra, ainda não acarretou prejuízos significativos para os pecuaristas de Mato Grosso, visto que as médias diárias de exportação estão em patamares normais.

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Foto - governo do MS

O conflito no Oriente Médio entre Israel e Hamas não deve afetar as exportações de carne bovina neste primeiro momento. Segundo a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), impactos poderão ser sentidos caso haja um agravamento da guerra, com extensão à países vizinhos.

Israel é hoje o 11º maior comprador de carne bovina de Mato Grosso. Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), de janeiro a setembro de 2023, foram enviadas para Israel, 5,93 mil toneladas de carne em equivalente carcaça.

De acordo com a Acrimat, a atual situação da guerra, ainda não acarretou prejuízos significativos para os pecuaristas de Mato Grosso, visto que as médias diárias de exportação estão em patamares normais.

“O Egito, vizinho oeste de Israel, é um dos cinco maiores compradores de carne bovina brasileira e o segundo maior importador da carne de Mato Grosso. A Arábia Saudita também está sempre entre os dez maiores compradores da carne brasileira. Se houver um agravamento da guerra, com extensão à países vizinhos, teremos impactos muito importantes na pecuária”, enfatiza o presidente da Acrimat, Oswaldo Ribeiro Jr.

Bloqueios em rotas comerciais

A entidade salienta que caso ocorram bloqueios de tráfego em rotas comerciais, principalmente pelo Canal de Suez, o transporte de produtos, como carne bovina, podem impactar os países da região. Apesar de o impacto inicial não ser tão direto, os efeitos do conflito no preço do petróleo por exemplo, tendem a afetar o custo de produção de fertilizantes, diesel e fretes.

“Esperamos que esse conflito se resolva o mais rapidamente possível, para que vidas sejam poupadas, transportes de alimentos e produtos médico/hospitalares não sejam afetados e a paz reine no Oriente Médio”, frisa Oswaldo Ribeiro.

Fonte - Canal Rural

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