Publicado em 19/02/2019 às 08:00, Atualizado em 18/02/2019 às 21:40
O volume é 11,7% maior que o de janeiro de 2018 e 34% a mais que o de 2017.
Inseminação artificial por tempo fixo, melhoramento genético, transferência de embriões, drones para acompanhar o rebanho, aplicativos. Esses são alguns exemplos de comoo produtor rural de Mato Grosso do Sul tem adotado tecnologias e elevado o desempenho do setor produtivo.
Especificamente no setor pecuário, o resultado tem sido a melhora da qualidade da carne bovina produzida e, consequentemente, o reconhecimento internacional. Dados compilados pela Unidade Técnica do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, com as informações do MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, mostram que em janeiro deste ano as vendas internacionais de carne bovina in natura atingiram 12 mil toneladas, resultado que supera as vendas registradas no mesmo período em anos anteriores.
O volume é 11,7% maior que o de janeiro de 2018 e 34% a mais que o de 2017, quando os embarques internacionais somaram 9 mil toneladas. A receita das exportações do setor totalizou US$ 43 milhões em janeiro deste ano.
Para o presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, os números revelam a importância do setor pecuário para o MS. “Somos o segundo maior produtor de carne bovina do País e o 5º maior exportador, resultado que demonstra o perfil empreendedor, profissional e responsável dos produtores rurais do nosso estado”.
Em 2018, as vendas externas de carne bovina (considerando os tipos in natura, industrializada e miudezas) apresentaram o terceiro maior resultado histórico, somando 153,6 mil toneladas, ficando apenas aquém das negociações de 2013 (156 mil toneladas) e 2014 (165 mil toneladas). O Chile, que respondeu por 22% da receita obtida em 2018, é o principal importador da nossa carne.