Publicado em 06/03/2016 às 13:01, Atualizado em 27/07/2016 às 11:23
Nova Notícias - Todo mundo lê
Na hora de fazer as compras no supermercado, reformar a casa ou mesmo sair para o lazer, o sul-mato-grossense sentirá no bolso o reajuste de diversos produtos, que devem puxar a inflação no mês de março. O aumento nos preços é reflexo da alta na carga tributária estadual, que chega a até 73,26%, dependendo do item e sua origem. O impacto preocupa os empresários, que já falam em fechar as portas, mas no final é o consumidor quem pagará a conta.
O imposto, no final, quem paga não é o empresário, é o consumidor. O empresário que paga a mais de imposto em um produto vai ter de transferir isso para o cliente final, para não ficar com o prejuízo. Quando o governo aumenta o imposto, ele está perversamente atingindo o consumidor porque quem paga o custo do imposto é o consumidor final, somos todos nós, afirma o contador e diretor da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), Gilberto Félix.
São dois reajustes na cobrança do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no período de três meses em Mato Grosso do Sul. No dia 1º de janeiro, entrou em vigor a lei que aumentou a alíquota do ICMS para os chamados supérfluos: de 17% para 20% para os refrigerantes, perfumes e cosméticos. Já bebidas alcoólicas, fumos, cigarros e produtos derivados foram taxados em 28%, além do adicional de 2% destinado a fundo de programas sociais.