Publicado em 23/07/2015 às 06:16, Atualizado em 27/07/2016 às 11:23
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O Banco do Brasil passou a oferecer, nesta semana, uma nova linha de crédito para compra da casa própria. O banco financia até 90% do valor do imóvel novo ou usado (para imóveis de até R$ 400 mil), em até 30 anos, com taxa de juros de 9% ao ano.
A linha, chamada de Pró-cotista, usa recursos do Programa Especial de Crédito Habitacional ao Cotista do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
Esse tipo de financiamento só está disponível para quem tem conta ativa no FGTS e um mínimo de 36 contribuições ao fundo, seguidas ou não. Se não tiver conta ativa no FGTS, é preciso que seu saldo total no fundo seja igual ou maior que 10% do valor do imóvel ou da escritura, o que for maior.
As condições desse tipo de crédito foram definidas em maio pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
A estimativa do BB é disponibilizar cerca R$ 1 bilhão para novas operações.
O Banco do Brasil identificou 2,2 milhões de clientes que reúnem condições para se habilitar ao financiamento imobiliário por essa linha.
A carteira de crédito imobiliário do banco atingiu, em abril, R$ 42,06 bilhões, crescimento de 45,9% em 12 meses.
Nos últimos meses, ficou mais difícil para o brasileiro obter o financiamento da casa própria.
Em abril, a Caixa Econômica Federal restringiu o financiamento de imóveis usados. Antes, o banco financiava até 80% do preço de um imóvel usado de até R$ 750 mil, e a pessoa só precisava dar 20% de entrada. Agora a Caixa só financia 50%. Num imóvel de R$ 300 mil, por exemplo, a entrada era de R$ 60 mil. Agora tem de ser R$ 150 mil.
A Caixa também já aumentou duas vezes neste ano os juros para financiamento da casa própria neste ano. O BB também anunciou um aumento dos juros, em maio.
Tudo isso porque os bancos usam o dinheiro da poupança para financiar as operações imobiliárias do Sistema Financeiro de Habitação. Com a atual situação econômica do país, porém, os depósitos em poupança têm caído ao longo deste ano e batido recordes negativos. Desse modo, os bancos têm menos recursos para emprestar nesta modalidade de crédito.
(Fonte Agência Brasil)