Publicado em 25/05/2012 às 07:40, Atualizado em 27/07/2016 às 11:23
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Os bancos e financeiras já perderam mais de R$ 10 bilhões com o calote de consumidores brasileiros nos financiamentos de carros novos e usados. Isso apenas nos três primeiros meses do ano. Segundo o jornal Estado de S. Paulo, este é o valor cravado pelo economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e ex-diretor do Banco Central (BC), Carlos Thadeu de Freitas.
Segundo a publicação, as contas foram feitas com base no saldo da carteira de crédito concedido para compra de veículos e apresentado no Relatório de Crédito do BC, que somou R$ 177 bilhões em março deste ano, e na fatia de financiamentos com prestações atrasadas acima de 90 dias, que atingiu 5,67% no período.
Tentando reverter esse quadro, o governo teve que adotar medidas para conter o aumento do calote de veículos e ajudar a desovar o estoque de carros 0 quilômetro estacionados no pátio das montadoras. A medida tem como objetivo impulsionar o setor.
Uma das saídas foi a redução do imposto cobrado sobre veículos novos, o IPI. A outra foi a diminuição do IOF, que também atinge os financiamentos de automóveis novos e semi-novos.