A violência contra a mulher é um grave problema de saúde pública, que ocorre em todas as classes sociais. Para que a população possa entender melhor como enfrentar esse crime, a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) disponibilizou em português um resumo de algumas das principais publicações sobre o tema, feitas pela agência e entidades parceiras.
A "Estratégia e Plano de Ação sobre o Fortalecimento do Sistema de Saúde para Abordar a Violência contra a Mulher" (disponível em português, inglês e espanhol), de 2015, faz uma análise da situação atual da violência contra as mulheres na América Latina e Caribe e sugere indicadores para monitoramento de progresso.
Já o "Relatório sobre a situação global da prevenção da violência 2014" (disponível em inglês e português) contém dados de 133 países e aborda especificamente o abuso infantil, violência juvenil, violência por parceiro íntimo, violência sexual e abuso de idosos.
Foi publicado em conjunto por OMS, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).
As "Recomendações éticas e de segurança da OMS para pesquisa, documentação e monitoramento da violência sexual em emergências" (disponível em inglês, francês e árabe), de 2007, apresenta desafios para as atividades relacionadas com a coleta de dados em qualquer contexto, incluindo em emergências humanitárias.
Também está disponível no site da agência documento sobre as áreas-chave para a ação da OPAS/OMS no enfrentamento à violência contras as mulheres.
Esse texto aponta, por exemplo, que as diferentes formas de violência contra mulheres e meninas podem resultar em implicações à saúde mental, como depressão, ideias suicidas ou abuso de substâncias.
Mulheres e meninas podem ainda sofrer agravos à saúde sexual e reprodutiva, como a contração de infecções sexualmente transmissíveis ou uma gravidez não desejada/precoce.
Dia Laranja
No dia 25 de cada mês, a equipe da OPAS/OMS Brasil se veste de laranja para marcar sua adesão à iniciativa global "Torne o Mundo Laranja", da campanha Una-se Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. A cor foi escolhida para representar um futuro livre de agressões contra mulheres e meninas.
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