Publicado em 14/11/2016 às 18:00, Atualizado em 14/11/2016 às 16:01
Nessa data (25) serão realizadas manifestações pela manutenção dos direitos dos trabalhadores nas capitais dos Estados e em várias outras cidades do País.
A Força Sindical prepara manifestações públicas em todo o País, no próximo dia 25, Dia Nacional de Luta pelos Direitos dos Trabalhadores. O presidente da central em Mato Grosso do Sul, Idelmar da Mota Lima está em Brasília participando de uma reunião da executiva nacional para tratar do assunto.
"Precisamos ganhar o apoio da opinião pública para que some forças conosco nessa luta que é em benefício do próprio trabalhador que está com seus direitos básicos ameaçados", argumentou Idelmar que preside, em Campo Grande, o Sindicato dos Empregados no Comércio.
Nessa data (25) serão realizadas manifestações pela manutenção dos direitos dos trabalhadores nas capitais dos Estados e em várias outras cidades do País. Outro tema na pauta, hoje, é o Congresso Nacional da Central, que acontecerá em junho de 2017. "As manifestações são importantes para intensificar as mobilizações contra a retirada de direitos dos trabalhadores", declara Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical.
"Não vamos medir esforços para estas mobilizações", diz o secretário-geral da central, João Carlos Gonçalves, Juruna. Segundo ele, a central é a favor de mudanças na Previdência Social, desde que não retire direitos dos trabalhadores. Disse também que a intenção é explicar, com muita clareza, para a classe trabalhadora, a mudança que o governo pretende fazer: "Afinal, as mudanças vão mexer com cada um dos brasileiros".
A Força Sindical considera vital deixar muito claro para a sociedade que não medirá esforços para impedir a retirada de direitos. É bom lembrar que a classe trabalhadora está carregando um fardo muito pesado nesta crise, com doze milhões de desempregados. Está pagando, enfim, por uma conta que não fez. Os reflexos da crise são cruéis: redução do consumo, da produção e dos empregos.
Além de mobilizar os trabalhadores a central, segundo Idelmar da Mota Lima, está atuando em várias frentes. Ao lado das outras centrais, já enviou ao governo um documento com várias propostas, que, se colocadas em prática, vão equilibrar as contas públicas, gerando, ainda, emprego e renda.
Entre as propostas para a Previdência estão a criação do novo Refis para a cobrança de R$ 236 bilhões de dívidas ativas; a venda de imóveis inativos do INSS; a revisão das isenções para atividades filantrópicas; a tributação do agronegócio; e a destinação à Seguridade/Previdência das receitas oriundas da regulamentação dos bingos e jogos de azar.
Fonte - Douradosagora