Publicado em 02/02/2020 às 10:00, Atualizado em 02/02/2020 às 13:12
Ou querer passar ao telespectador uma imagem que não existe e diferente daquilo que ele imagina ou tem certeza que está acontecendo.
Os tempos são tão outros que a televisão não deve mais insistir no mundo do faz de conta. Ou querer passar ao telespectador uma imagem que não existe e diferente daquilo que ele imagina ou tem certeza que está acontecendo.
Mentir, se existe a necessidade de ser mais claro.
Exemplo simples, mas que deveria ser corriqueiro nesta e em inúmeras outras situações.
Num desses últimos dias, com a cobertura das chuvas em Minas Gerais, a repórter da TV Globo, Cláudia Mourão, de Belo Horizonte, fez a sua entrada no telejornal “Hoje” com o guarda-chuva. Simplesmente assim, sem a menor cerimônia.
A televisão, mais especialmente os telejornais, devem sempre ser absolutamente verdadeiros. É uma obrigação.
Quando, no passado, seria permitido que alguém se apresentasse nessas condições, segurando guarda-chuva e microfone? Cometer a insanidade de sujar a imagem? Nunca.
Era sempre o auxiliar ou outro operador qualquer, na mais ridícula situação, maior toró ao fundo e nenhuma gota em cima da repórter.
Tem que ser vida real. Parabéns, Cláudia. Que o seu exemplo inspire e se insira nos novos manuais.
Fonte - Flavio Ricco