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19/04/2023 às 12:36, Atualizado em 19/04/2023 às 10:59

PMA inaugura laboratório de taxidermia para educação ambiental

Para a PMA, o trabalho de taxidermia é para montar museus itinerantes de educação ambiental para ter atrativos às crianças e adolescentes

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Divulgação

A Polícia Militar Ambiental iniciou na última segunda-feira, dia 17 de abril, trabalhos de taxidermia, comumente chamada de empalhar animais, para a estruturação de animais silvestres recolhidos vítimas de atropelamentos na BR 262. Participam dos trabalhos, os Policiais Militares Ambientais taxidermistas, sendo três de Campo Grande, um de Aquidauana e dois de Miranda, além de uma médica veterinária (civil) que presta serviço na Unidade da PMA de Miranda.

Até hoje (19), os taxidermistas esperam concluir a onça-pintada vitima de atropelamento no dia 27 de janeiro de 2023, bem como outros animais também mortos atropelados e recolhidos pelos Policiais na BR 262 este ano, como um tucano, um bugio e um veado. Os taxidermistas de Miranda continuarão a realizar trabalhos em mais animais eventualmente atropelados e mortos na BR no laboratório inaugurado.

OBJETIVO DA TAXIDERMIA NA PMA

Para a PMA, o trabalho de taxidermia é para montar museus itinerantes de educação ambiental para ter atrativos às crianças e adolescentes no sentido de se discutir as razões que levaram àqueles animais a estarem mortos e não na natureza cumprindo seu papel ecológico. Trata-se de uma forma bastante didática, que tem fundamentado e tornado os trabalhos na área de Educação da Polícia Militar Ambiental extremamente requisitados, até porque, o museu de fauna itinerante é somente uma das oficinas utilizadas nos trabalhos.

Além disso, também há outras oficinas, com discussões de outros temas, como: oficina de reciclagem (em que se discute a questão dos resíduos sólidos), do ciclo da água (discutem-se recursos hídricos), a casinha da energia (Maquete usada para se discutir sobre os tipos de produção de energias e seus impactos, bem como energias as renováveis e limpas), plantio de mudas nativas (discutem-se sobre desmatamento, assoreamento, importância da flora etc.). Ainda é apresentado o teatro de fantoches, com peças discutindo esses, e vários outros temas ambientais. A PMA trabalha atualmente em média 20 mil alunos por ano em escolas da Capital e interior.

A ideia é que os alunos entendam que o ambiente é um sistema complexo e interativo, em que qualquer ente afetado, seja fauna, flora e recursos hídricos, prejudica outros em cadeia, gerando desequilíbrios que vão interferir diretamente na qualidade de vida do ser humano.

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